CENTRO
DE EDUCAÇÃO INFANTIL DONA ZENAIDE MARIA SCHMIDT PEREIRA DA COSTA
FRAIBURGO-SC
PROJETO PEDAGÓGICO
CENTRO
DE EDUCAÇÃO INFANTIL DONA ZENAIDE MARIA SCHMIDT PEREIRA DA COSTA
DIRETORA
Micheli
Hildebrando dos Santos Polese
2019
SUMÁRIO
1
APRESENTAÇÃO....................................................................................................5
2
INTRODUÇÃO..........................................................................................................6
3
DADOS DE
IDENTIFICAÇÃO..................................................................................8
3.1
MANTENEDORA....................................................................................................8
3.2
INSTITUIÇÃO.........................................................................................................8
3.3
TURNO DE
FUNCIONAMENTO............................................................................8
3.4
MODALIDADE DE
ENSINO...................................................................................8
4
HISTÓRICO.............................................................................................................10
5
MISSÃO DA
INSTITUIÇÃO....................................................................................12
6
OBJETIVOS............................................................................................................13
6.1
OBJETIVO
GERAL...............................................................................................13
6.2
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS................................................................................13
7
DIAGNÓSTICO.......................................................................................................15
8
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS.................................................................................16
8.1
EPISTEMOLÓGICOS...........................................................................................16
8.2 - DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
INFANTIL....................................................................................................................19
8.3- PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR CONFORME DIRETRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL DA
AMARP.............................................20
8.4
-EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO
INFANTIL..................22
8.5
–EDUCAÇÃO
INCLUSIVA...................................................................................23
8.6
ÉTICOS................................................................................................................26
8.6.1
Termo de
Compromisso.................................................................................27
8.6.2
Competências, atribuições e
deveres...........................................................29
8.7
PLANO DE
AÇÃO................................................................................................43
8.7.1
Planejamento
Interno......................................................................................43
9
ORGANIZAÇÃO DA
INSTITUIÇÃO.......................................................................46
9.1
ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA....................................................................46
9.2
ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR..........................................................................47
9.4.1
Berçários I e
II..................................................................................................47
9.4.2
Maternal I e
II....................................................................................................49
9.4.3
Pré
I...................................................................................................................50
10
RECURSOS
HUMANOS.......................................................................................52
11
RECURSOS
MATERIAIS......................................................................................54
12
AVALIAÇÃO..........................................................................................................57
REFERÊNCIAS..........................................................................................................61
ANEXOS....................................................................................................................62
ANEXO
I PLANEJAMENTO
ANUAL.....................................................................................................62
ANEXO
II – PROJETO
ANUAL..................................................................................63
PROJETO
HORTA E ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL..................................................63
PROJETO
CORPO E MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL..............69
ANEXO
III DOCUMENTAÇÃO PARA MATRICULA
ANEXO
IV DECRETO E RESOLUÇÃO -HORA ATIVIDADE
1 APRESENTAÇÃO
A
proposta pedagógica do Centro de Educação Infantil Dona Zenaide
Maria Schmidtt Pereira da Costa leva em conta a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96, a Constituição
Brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o disposto nos
Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil –
RECNEI e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil (resolução n˚ 5, de 17/12/2009 – DCNEIs).
A
metodologia de ensino do Centro de Educação Infantil Dona Zenaide
Maria Schmidtt Pereira da Costa está baseado na proposta sócia
interacionista para o nosso trabalho com as crianças.
Na
educação infantil, busca-se a integração da criança através do
desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos,
intelectuais e socioculturais, interagindo os no processo
educacional e na vida.
Considerando
a Lei de Diretrizes e Bases – 9394/96 – e o Estatuto da Criança
e do Adolescente a escola se propõe a um trabalho baseado nas
diferenças individuais e na consideração das peculiaridades das
crianças na faixa etária atendida pela Educação Infantil. Essa
mesma Lei assegura que a educação até os 6 anos ficou definida
como a primeira etapa da Educação Básica. A Educação Infantil
passou a ser dividida assim: creche para crianças de 0 até 3 anos
e pré-escola de 4 a 6 anos. Essa divisão somente foi alterada em
maio de 2005, com a sanção presidencial à
Lei Federal nº11. 114 que
define que as crianças com seis anos completados em 30 de março
devem ser matriculadas no 1º ano do Ensino Fundamental. Dessa
forma, a Educação Infantil passou atender crianças até cinco
anos de idade.
2
INTRODUÇÃO
Tendo
como referencial teórico-metodológico os Referenciais Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil, o Centro de Educação
Infantil Dona Zenaide Maria Schmidtt Pereira da Costa, através de
seu corpo docente, elaborou seu Projeto Político Pedagógico
estabelecendo dentro de suas metas, a proposta de um documento que
viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional do
Centro de Educação Infantil. A intenção desse documento é
fundamentalmente, retomar o exercício da discussão e
encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem.
Constitui-se
de referencial de qualidade para a fundamentação pedagógica na
Educação Infantil, onde estão inseridos o pensamento e o trabalho
de todo o corpo docente. O objetivo do nosso Projeto Político
Pedagógico é oferecer aos professores, alunos, pais e a todos
aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta
instituição uma visão da nossa realidade educacional, as metas a
serem seguidas bem como as atividades que serão desenvolvidas.
Trata-se
de uma proposta flexível, nele estão contidas as tendências
pedagógicas praticadas, bem como o sistema de avaliação e a
prática disciplinar desenvolvida pelos educadores.
As
metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a
comunidade escolar e o real comprometimento dos profissionais que a
elaboram. Nossa proposta está fundamentada na construção de um
conhecimento que não é pronto e acabado, mas que está em
constante avaliação e reformulação, de acordo com os avanços
dos principais paradigmas educacionais da atualidade.
É
nesta perspectiva que o nosso Projeto Político Pedagógico deve ser
trabalhado e enriquecido na dinâmica da prática pedagógica. Desta
forma não pretende ser um manual para os professores e sim seu
objetivo é despertar o diálogo a cerca da estrutura educacional,
dos conteúdos e da metodologia desta instituição tendo claros
seus objetivos.
Consciente
que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo bom
desempenho do corpo docente e pelo alcance dos objetivos a que esta
instituição se propõe, procura abordar toda a ação escolar
segundo as necessidades e as oportunidades surgidas no processo
ensino-aprendizagem. Assim, a abordagem desta proposta objetiva
situar o corpo docente, quanto aos procedimentos essenciais
pertinentes ao Projeto Político Pedagógico. Mais do que teorias
pedagógicas ou visões teóricas tornam-se necessária a
viabilização efetiva deste documento.
3
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
3.1
MANTENEDORA
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Maria Schmidtt Pereira da
Costa é mantido pela Prefeitura Municipal de Fraiburgo, através da
Secretaria Municipal de Educação Cultura e Esportes, CNPJ
82.947.979/0001-74, situada à Avenida Beira Lago, Nº 1102, Centro
Fraiburgo – SC CEP: 89-580-000.
3.2
INSTITUIÇÃO
Centro
de Educação Infantil Dona Zenaide Maria Schmidtt Pereira da Costa,
CNPJ 113 su51990/0001-29, situado na AV. Beira Lago nº 1102, Bairro
Salete, Fraiburgo – SC, CEP – 89.580-000. Telefone: (49)32563086
e e-mail ceizenaide@fraiburgo.sc.gov.br.
Data de inauguração – 26/09/2004, instituída por decreto
municipal de mesmo ano.
No
início do mês de março de 2015 o CEI mudou-se para o endereço
situado a Rua Machado de Assis, s/n-Centro – Por motivo de
ampliação e reformas para melhor atender as crianças.
No
dia sete de julho de 2017 foi reinaugurada na sua sede atual.
3.3
TURNO DE FUNCIONAMENTO
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Maria Schmidtt Pereira da
Costa funciona no período diurno, das 06h30min às 18h30min,
podendo matricular-se alunos para cursarem apenas o período
matutino (até as 12h00min) ou vespertino (das 13h00min às
18h30min) ou ainda para frequentarem o período integral.
3.4
MODALIDADE DE ENSINO
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Maria Schmidtt Pereira da
Costa destina-se ao atendimento de crianças de 0 (zero) a quatro
(4) anos de idade, ou seja, de Berçário I a Pré I oferecido as
crianças de ambos os sexos, em condições adequadas a idade,
maturidade e normalidade, tendo como base o ano de nascimento da
criança para efetuar a matrícula. Tendo como critério para o
atendimento o vínculo empregatício da mãe e a existência de
vaga, com
exceção os aluno do Pré I que segundo a primeira meta do Plano
Nacional de Educação são obrigados a frequentar a escola.
4
HISTÓRICO
Atendendo
a uma reivindicação das famílias com crianças menores de 05 anos
de idade, das quais as mães trabalham fora e levam seus filhos até
o Centro de Educação Infantil Bela Vista, no bairro Bela Vista,
foi criado o Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Maria
Schmidtt Pereira da Costa, inaugurado no dia 26 de setembro do ano
de 2004, leva o mesmo nome da escola do bairro.
No
início o Centro de Educação Infantil funcionava em uma sala
comercial alugada na Av. 1 de janeiro, rua essa de intenso movimento
de veículos, sendo um dos grandes riscos para as crianças, pais e
funcionários que ali frequentavam. Também não possuía
refeitório, banheiros adequados, salas individuais para cada turma,
pouca ventilação nos ambientes, o pátio era inexistente, sendo
que as professoras tinham que levar as crianças até o parque do
Lago das Araucárias, outro grande risco entre outras inúmeras
dificuldades.
Quando
foi criado, contava com 10 funcionários, sendo 01 diretora, 07
professores, 01 zeladora e 01 cozinheira e atendia aproximadamente
40 crianças. Atualmente o Centro de Educação Infantil Dona
Zenaide Mª. S.P.da Costa atende a crianças, onde 08 estão
matriculadas no Berçário I, 23 no Berçário II, 11 no Maternal I,
16 no Maternal II e 24 no Pré I.
Para
melhor atender ao público o Centro de Educação Infantil Dona
Zenaide Mª. S P da Costa passou a atender em sua sede própria, na
Av. Beira Lago, a qual foi adaptada para atender as necessidades
básicas para trabalhar com as crianças. Em março de 2015 o CEI
Zenaide entrou em reforma e ampliação, assim a sede mudou para a
rua Cruz e Souza, espaço onde a há muitos anos funcionava o CEI
ESTRELINHA e, em 07 de julho de 2017 a sua sede própria foi
reinaugurada e passou a atender em novas e amplas instalações.
Para
atender nas novas e maiores instalações a instituição conta com
27
funcionárias, sendo 01 diretora, 01 coordenadora de unidade, 01
secretária,
02 professoras para o Berçário
I e 02
auxiliares de sala, 04
professoras para o Berçário lI e 03
auxiliares de sala, 01 professora para o Maternal I e 02 auxiliares
de sala, 01 professora para o Maternal II e 01
auxiliar de sala, 01
professora para o Pré I, 01
auxiliar de sala, 01 cuidadora,
01
professora
de educação física, 2
auxiliares de alimentação e nutrição e 02
agentes de serviços gerais.
O
CEI Dona Zenaide Mª. S P da Costa tem como entidade mantedora a
Prefeitura Municipal, sendo que todo trabalho desenvolvido no CEI é
acompanhado pela secretária de educação, Tânia da Silva
Ferreira, pela
diretora de ensino, Micheli
Hildebrando dos Santos Polese
e pela Coordenadora de Educação Infantil Márcia
Helena Hermes Ribeiro.
A
Secretaria Municipal de Educação dá suporte ao Centro de Educação
Infantil Dona Zenaide Mª. S P da Costa colocando a disposição 01
psicóloga, 01 assistente social e 01 nutricionista. Também temos o
apoio de uma equipe de manutenção que está a disposição para
atender as eventuais necessidades.
5
MISSÃO DA INSTITUIÇÃO
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Maria Schmidtt Pereira da
Costa, entidade pública, está a serviço das necessidades e
características de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos,
independentemente de sexo, etnia, cor, situação socioeconômica,
credo religioso e ideologia política, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, e, contrário a
qualquer forma de preconceito ou discriminação.
6
OBJETIVOS
6.1
OBJETIVO GERAL
Proporcionar
um ambiente ideal, com experiências curriculares estimuladoras,
adequadas para promover o bem-estar e o desenvolvimento da criança
em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual, linguístico,
moral e social, mediante a ampliação de suas potencialidades e o
estímulo ao interesse pelo conhecimento do ser humano, da natureza
e da sociedade, dentro das possibilidades que o ambiente físico
oferece.
6.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-
Desenvolver experiências pedagógicas e culturais que envolvam a comunidade e desperte neles o interesse em conhecer o trabalho desenvolvido no Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Mª. S P da Costa;
-
Oferecer alimentação balanceada de boa qualidade visando crescimento saudável; respeitando o gosto e a preferência das crianças, incentivando-as para que experimentem todos os alimentos oferecidos;
-
Promover encontros e palestras objetivando o fortalecimento das relações de amizade e companheirismo entre escola e família;
-
Respeitar e auxiliar as crianças em suas necessidades básicas e fisiológicas;
-
Promover ambientes que despertem a curiosidade e o interesse pela leitura;
-
Perceber, apreciar e valorizar as diversidades socioculturais, étnicas e religiosas, adotando postura e respeito aos diferentes aspectos e formas de pensamento;
-
Oportunizar a liberdade da criança de expressar seus sentimentos e pensamentos através de inúmeras linguagens: gráficas, corporais, plásticas, verbais, dramáticas e musicais.
-
Estimular a criança e ter experiências de várias maneiras, sendo que através delas possam ampliar seu conhecimento e suas possibilidades para que os mesmos se tornem serem críticos e ativos perante a sociedade.
-
Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança.
7
DIAGNÓSTICO
O
Bairro Salete é um bairro pequeno, localizado próximo ao Lago das
Araucárias, um dos pontos turísticos mais belos de Fraiburgo,
situado entre os Bairros Jardim das Hortênsias e Jardim das
Araucárias; cortado pelo acesso aos Bairros São Miguel, Nossa
Senhora Aparecida e a região oeste do município.
Sua
população é composta na maioria por moradores tradicionais que
são proprietários dos imóveis e que moram no Bairro a um bom
tempo, restando poucas opções para locação.
As
poucas opções de trabalho existentes no Bairro não oferecem
empregos para sua população, pois são pequenas empresas
familiares e na maioria absorvem apenas a mão de obra familiar.
As
mães que necessitam deixar seus filhos no Centro de Educação
Infantil Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa buscam trabalho nas
empresas, no comércio, também como domésticas.
Nesse
contexto onde encontramos diferentes crenças religiosas, inseridas
em grupos familiares variados, desde os tradicionais com a presença
do pai e da mãe, também mães solteiras, pais não declarados,
pais ausentes, também avós desempenhando papel de pai e mãe da
criança.
8
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
8.1
EPISTEMOLÓGICOS
A
definição dos objetivos em termos de capacidades e não de
comportamentos visa ampliar a possibilidade de concretização das
intenções educativas, uma vez que as capacidades se expressam por
meio de diversos comportamentos e as aprendizagens que convergem
para ela podem ser de naturezas diversas. Ao estabelecer objetivos
nesses termos, o professor amplia suas possibilidades de atendimento
à diversidade apresentada pelas crianças, podendo considerar
diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender no
desenvolvimento de cada capacidade.
Respeito
à diversidade dos alunos é parte integrante da nossa proposta.
Para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação
do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar
presente nos atos e atitudes dos adultos com os quais convivem na
instituição. Começando pelas diferenças de temperamento, de
habilidades e de conhecimentos, até as diferenças de gênero, de
etnia e de credo religioso, o respeito a essa diversidade deve
permear as relações cotidianas. É tarefa primordial da escola a
difusão de conteúdos. Não conteúdos abstratos, mas vivos e
concretos, portanto, indissociáveis da realidade social.
Um
ensino que segue a linha “diálogo – ação-compreensão –
participação”, baseado em relações diretas da experiência do
aluno, o que se presta aos interesses sociais, já que a própria
unidade escolar pode contribuir para eliminar a seletividade social
e torná-la democrática.
A
condição para que a escola sirva aos interesses sociais e garantir
a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos
curriculares básicos que tenham ressonância na vida dos alunos.
Entendida
nesse sentido, a educação é uma das mediações pela qual o
aluno, pela intervenção do professor e por sua própria
participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa
e fragmentada, a uma visão organizada e unificada.
Em
síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno
para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um
instrumental por meio da aquisição de conteúdo e da socialização,
para uma participação organizada e ativa da democratização da
sociedade.
Se
o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do saber, e de um
saber vinculado à realidade social, é preciso que os métodos
favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos
alunos e que estes possam reconhecer nos conteúdos, o auxílio ao
seu esforço de compreensão da realidade.
Nossa
proposta metodológica tem como finalidade o desenvolvimento do
educando como um todo, através do desabrochar de vários aspectos
da criança, inspirada nas teorias de Jean Piaget, o qual preconiza
que a noção de desenvolvimento do ser humano se dá por fases que
se relacionam e se sucedem, até que se atinjam estágios da
inteligência caracterizados por maior mobilidade e estabilidade. “O
ser humano constrói o seu conhecimento interagindo com o meio,
desenvolvendo suas estruturas cognitivas até atingir um nível de
maturidade que permita elaborar o aprendido e novamente recomeçar o
processo” (MIZUKAMI, p. 60, 1986).
Desenvolver
nos alunos a capacidade de produzir ou de criar, e não apenas de
repetir, é uma forte tendência do nosso trabalho. Sabendo que a
aprendizagem é um processo social e não só individual busca-se
nos estudos de Vygotsky embasamento teórico para a prática
pedagógica. Para ele a “interação com o meio e com o outro
acontece nas relações cotidianas e histórico-sociais onde o homem
é um ser essencialmente social e histórico que, na relação com o
outro, em uma atividade prática comum intermediada pela linguagem,
se constitui e se desenvolve enquanto sujeito á medida que constrói
sua singularidade atua sobre as condições objetivas da sociedade,
transformando-as” (FRITAS, 1995, P. 41).
Então,
é nas relações pessoais que o ser humano se constrói e é por
meio delas que o indivíduo internaliza os elementos da cultura. A
aprendizagem impulsiona o desenvolvimento e, portanto, o professor
tem o papel de interferir propondo desafios, desencadeando avanços
e estimulando a interação entre as crianças.
Nós,
enquanto educadores, pelas experiências, entendemos que a criança
aprende com maior facilidade se for ajudada por um colega que
adquiriu antes dela a compreensão de determinado conhecimento.
Então para dar condições ao educando de construir seu próprio
conhecimento conferimos especial relevo à pesquisa espontânea da
criança, proporcionando condições para que toda verdade a ser
adquirida seja reinventada pelo aluno, ou, pelo menos, reconstruída
e não simplesmente transmitida. Assim facilita-se também o
aprendiz experiente para que possa auxiliar seu colega na aquisição
de determinado conhecimento, criando um método próprio para a
transmissão do seu saber. Situações de exploração, por parte do
aluno, de diferentes suportes portadores da escrita, tais como,
revistas, jornais, dicionários, livros de histórias, poesias,
bilhetes, receitas, propagandas, etc. também proporcionam espaço
de aprendizagem.
Wallon
valoriza os espaços da sala de aula e a liberdade de movimento.
Para ele “é por meio das emoções que a criança se relaciona
com o mundo e se desenvolve, e o aspecto emocional está intimamente
ligado ao orgânico, alterando os batimentos cardíacos, a
respiração e a tensão muscular. Assim a criança precisa de
espaço para movimentar-se expressar suas emoções e relacionar-se
efetivamente com o mundo”.
Reconhecer a criança
enquanto sujeito histórico-social significa desvendar o seu
universo infantil, porque é nesta etapa que as crianças
desenvolvem-se no meio onde estão inseridas nos diferentes
aspectos, para isto é fundamental considerarmos a infância como um
todo, ampliando suas experiências e conhecimentos estimulando seu
interesse pelo processo de transformação pelo convívio em
sociedade.
É
fundamental ressaltarmos a importância da Educação Infantil. Os
vários aspectos e essa nova dimensão da Educação Infantil é
indiscutível, por isso é necessário uma Proposta Pedagógica
específica construída de forma participativa, um currículo para a
Educação Infantil precisa reconhecer que a criança desde que
nasce é capaz de agir, interagir, de produzir cultura e de ser
sujeito de direitos e deveres.
Buscando
compreender essas questões é que iniciou-se um estudo no ano de
2015 através da Associação dos Municípios do Vale do Rio do
Peixe (AMARP) para construir um currículo baseado nas Diretrizes
Curriculares para a Educação Infantil (DCNEIs /2009) onde orientam
a formulação de políticas da Educação Infantil, entre elas a
construção de um currículo que articule o saber e as experiências
das crianças com o patrimônio cultural, artístico, ambiental,
científico e tecnológico.
O
objetivo principal é o de oferecer uma direção para a
implementação de práticas pedagógicas mediadoras de
aprendizagens e desenvolvimento das crianças pequeninas de zero a
três anos e pequenas de quatro a cinco anos, fortalecendo a
construção de uma Educação Infantil promotora da infância
Ainda
de acordo com as DCNEIs, em seu artigo 9º, os eixos estruturantes
das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as
interações e brincadeiras, experiências por meio das quais as
crianças podem construir e apropria-se de conhecimentos por meio de
suas ações e interações com seus pares e com os adultos,
assegurando-lhes direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
A
Base Curricular Comum Nacional, é um documento que define as
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao
longo da educação Básica de forma progressiva e por áreas de
conhecimento. É referência nacional obrigatória para formulação
de currículos dos sistemas e das redes escolares dos estados do DF
e dos municípios e das propostas pedagógicas das escolas. Soma-se
aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a
formação humana integral e para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva. Dentro dela apresenta-se os
seguintes direitos de aprendizagem.
8.2 - DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
-
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
-
Brincar de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a produções culturais. A participação e as transformações introduzidas pelas crianças nas brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seus conhecimentos, sua imaginação, criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
-
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades cotidianas, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
-
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
-
Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
-
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
8.3- PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR CONFORME DIRETRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL DA
AMARP
De
acordo com a Diretriz Curricular da Educação Infantil da AMARP e a
versão inicial da Base Nacional Comum, o trabalho com os campos de
experiências das crianças é a direção para desenvolver a
educação na primeira infância. Assim, as orientações para
planejar o ano das crianças e de seus professores poderão ser
construídas em situações significativas de acordo com as faixas
etárias e nos seguintes campos:
-
Cuidar de si, do outro e do ambiente – o campo das identidades: quem sou eu; quais são os meus modos de agir e pensar o mundo; que é o outro, como ele age e pensa; como podemos nos relacionar; como posso conquistar, aos poucos, minha autonomia
-
Linguagem Verbal e escrita – campo da linguagem oral e textual. Construção das estratégias de comunicação organização do pensamento e fruição literária, faz de conta e imaginação.
-
Expressividade das linguagens artística – campos das Artes e expressões. Expressar-se por meio das múltiplas linguagens no contato com as manifestações culturais mais significativas, materiais e tecnologias, realizando produções, com gestos, traços, desenhos, modelagens, danças, jogos simbólicos, sons e canções.
-
Linguagem Corporal – o tato, os gestos e movimentos do corpo (expressar-se, saltar, deslocar-se, localizar-se) e reconhecer sensações em si mesmo e no outro.
-
Natureza e cultura – Interação com o meio natural e social no qual vivem, aprender sobre o mundo, vivenciar experiências e integrem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca.
-
Conhecimento matemático – campo do conhecimento matemático. Compreender como e porquês das coisas. Observar, medir, posicionar, quantificar, comparar, relacionar, explicar e registrar.
-
Brincar e Imaginar – no ato de brincar a criança vivencia e concretiza situações de seu contexto social, pois na infância a imaginação, a fantasia e o brincar proporcionam capacidades que desenvolvem: a percepção, a memória, a emoção e a imaginação. Neste contexto o BRINCAR E IMAGINAR tem relação com os demais campos de experiências.
8.4
-EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL-
AMARP
-
Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança.
-
Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão; gestual, verbal, dramática e musical.
-
Possibilitem as crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos.
-
Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaços temporais.
-
Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas.
-
Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar.
-
Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
-
Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
-
Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais.
-
Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura.
-
Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza.
-
Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade.
8.5-
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A
educação inclusiva implica numa possibilidade legal de educação
para todos, isto é a educação que visa reverter o percurso da
exclusão, ao criar condições, estruturas e espaços para uma
diversidade de educandos. Assim, a escola será inclusiva quando
conseguir transformar não apenas a rede física, mas, a postura, as
atitudes e a mentalidade dos educadores e da comunidade escolar em
geral, para aprender a lidar com o heterogêneo e conviver
naturalmente com as diferenças. A educação inclusiva constitui um
paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos
humanos, contextualizando as circunstâncias históricas da produção
da exclusão dentro e fora da escola.
A Educação Inclusiva é de responsabilidade de todos, sem exclusividade ou exclusão dos poderes públicos e particulares. A partir de trocas diferenciadas e significativas, a criança ampliará suas chances de se apropriar com mais qualidade do saber sistematizado. A sociedade precisa ser inclusiva e para isso acontecer é necessário identificar contradições, paradoxos e promover rupturas. É preciso sonhar, enfrentar pesadelos, superar o conformismo e não desistir da utopia.
O contexto de conquistas legais, os avanços tecnológicos e as novas concepções no campo pedagógico, assim como a assimilação da educação como direito impõem uma mudança irreversível em relação aos modelos e parâmetros de educação escolar.
A Educação Inclusiva na educação infantil, supõe uma atenção especializada, sem estigmas ou discriminações, tem a intenção de acompanhar os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os estudantes, em seus diferentes ritmos, cultura e estilos de aprendizagem.
As limitações encontradas no sistema educacional são inúmeras para uma educação de qualidade a pessoas com necessidades especiais entretanto é possível reverter o quadro, ou seja, reconhecer a diversidade existente nos espaços escolares é fazer desta um meio de transformação, de busca da valorização da diferença e da singularidade de cada sujeito. Nesse sentido existe a complexidade de incluir, com sucesso, todas as crianças na luta pela aprendizagem o que exige que as escolas sejam verdadeiramente inclusivas, e abertas à diversidade. Há que se reverter o modo de pensar, e de fazer educação nas salas de aula, de planejar e de avaliar o ensino e de formar e aperfeiçoar o professor, especialmente os que atuam no ensino fundamental. É importante a inclusão dentro e fora da escola, nesse sentido, concordamos com Ferrera e Guimarães (2003, p.117). “A inclusão é uma força cultural para a renovação da escola, mas, para ter sucesso, as escolas devem torna-se comunidades conscientes. Sem esse sentido de comunidade, os esforços para alcançar resultados expressivos são inoperantes.”
A visão de comunidade, para os autores citados, parece envolver uma noção de conjugação de valores e conscientizações para tomada de decisões conjuntas e assertivas.
Entre outras inovações, a inclusão resulta também em outra mudança, a do ensino regular com o especial e em opções alternativas e ampliativas da qualidade de ensino para os educandos em geral. Dessa forma pensamos que o melhor processo de inclusão é quando o próprio educando reconhece que já superou suas dificuldades iniciais e expressas que não precisa modo constante acompanhamento, pois inclusive resolve situações difíceis de modo autônomo de maneira correta. Assim Mitler (2003, p.37) afirma “O processo de trabalhar para a educação inclusiva ainda pode ser visto como uma expressão de luta para atingir os direitos humanos universais”.
No Brasil, inúmeras leis foram publicadas em defesa ao atendimento educacional às pessoas com deficiências outras com dificuldades temporárias, nas classes regulares de ensino, vale citar a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208 e a LDBEN 9394/96, mas foi nos últimos anos que se intensificou na prática a política educacional inclusiva.
Portanto, é imprescindível dominarmos bem os conceitos exclusivistas para que possamos ser participantes ativos na construção de uma sociedade que seja realmente para todas as pessoas, independentemente de sua cor, idade, gênero, tipo de necessidade especial e qualquer outro atributo pessoal.
Muitos caminhos ainda deverão ser percorridos, muitos muros ainda serão derrubados, no que diz respeito aos aspectos técnicos, materiais, políticos e humanos, mas é preciso considerar os avanços alcançados, é preciso valorizar as competências coletivamente construídas em um período tão curto, que vêm proporcionando a promoção da Educação Inclusiva. Sassaki (1997, p. 34) alerta para o reconhecimento do que já foi alcançado, com uma referência para novas tentativas “Pois a integração social, afinal de contas, tem consistido no esforço de inserir na sociedade pessoas com deficiência que alcançaram um nível de competência compatível com os padrões sociais vigentes”.
A melhoria da qualidade no atendimento educacional aos educandos com necessidades especiais, embora envolvendo comunidades e indivíduos engajados nessa luta, tem que ser meta do Sistema Educacional governamental que ofereça oportunidades de desenvolvimento a todos, independente de suas particularidades. Portanto as estratégias inclusivas não podem apenas ser feitas na forma discursiva, mas na realização de experiências em que as possibilidades de cada um possam ser manifestadas. Consideramos que algumas mudanças implicam em reorganização das ações educativas, concentrando esforços e recursos para a melhoria do desempenho escolar para educandos com necessidades especiais ou não, com o objetivo de valorizar e considerar suas potencialidades.
O papel da escola se apresenta, portanto, como uma instituição que promova educação com qualidade, respeitando a diversidade e ampliando cada vez mais os recursos necessários para a aprendizagem dos sujeitos como cidadãos, é um campo aberto essas probabilidades ou possibilidades de real inclusão escolar e social.
O trabalho das instituições ao sujeito com necessidade especial deve estar amparada pela LDB, oferecendo recursos segundo suas necessidades, ou seja, aquelas relacionadas a condições, limitações ou necessidades especiais, estamos em diferentes estágios de garantia de condições de vida da nossa população, na educação, uma variação enorme em questões regionais, o direito à educação para todos é uma determinação da Constituição Federal, nacional e não importa a região ou a condição dela.
Portanto deve haver a flexibilidade e adaptações curriculares, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos educandos os que possuem necessidades educacionais especiais, sendo relevante e pertinente os serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante a cooperação de professor especializado em educação especial.
A chave para a inclusão bem-sucedida é a nossa disposição para visualizar, trabalhar e conseguir uma rede regular que se adapte e dê apoio a todos. Todos os alunos, incluindo os rotulados como com deficiência, querem estar em uma rede regular. Por isso, é essencial que tornemos a rede regular flexível e sensível as necessidades de cada um que estimulemos as amizades para os alunos que não tem amigos na rede regular. Por isso a reestruturação é tão fundamental.
Refletindo e elaboração teórica da educação inclusiva, analisamos que a sustentabilidade do processo inclusivo se faz relevante, através da aprendizagem cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe da escola e redes de apoio, com a participação efetiva da família e comunidade no processo educativo. O atendimento aos sujeitos combinação necessidades especiais no que se diz respeito à acessibilidade, deve ser realizado com esforço e adaptação das escolas existentes e de novas escolas sendo preenchidas com requisitos de infraestrutura definidos.
Mas para que a inclusão seja realizada não basta a organização escolar é importante haver maturidade do profissional em educação na busca de um trabalho efetivo, de uma vivência para a construção do conhecimento, com capacidade de desenvolver recursos próprios para lidar com a frustração das possibilidades de insucessos. E para que esse profissional possa atingir todas essas metas desafiantes, precisa ser incluído nos planos governamentais de capacitação e apoio constantes, garantindo assim, maiores possibilidades de real atendimento a Educação Inclusiva.
A Educação Inclusiva é de responsabilidade de todos, sem exclusividade ou exclusão dos poderes públicos e particulares. A partir de trocas diferenciadas e significativas, a criança ampliará suas chances de se apropriar com mais qualidade do saber sistematizado. A sociedade precisa ser inclusiva e para isso acontecer é necessário identificar contradições, paradoxos e promover rupturas. É preciso sonhar, enfrentar pesadelos, superar o conformismo e não desistir da utopia.
O contexto de conquistas legais, os avanços tecnológicos e as novas concepções no campo pedagógico, assim como a assimilação da educação como direito impõem uma mudança irreversível em relação aos modelos e parâmetros de educação escolar.
A Educação Inclusiva na educação infantil, supõe uma atenção especializada, sem estigmas ou discriminações, tem a intenção de acompanhar os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os estudantes, em seus diferentes ritmos, cultura e estilos de aprendizagem.
As limitações encontradas no sistema educacional são inúmeras para uma educação de qualidade a pessoas com necessidades especiais entretanto é possível reverter o quadro, ou seja, reconhecer a diversidade existente nos espaços escolares é fazer desta um meio de transformação, de busca da valorização da diferença e da singularidade de cada sujeito. Nesse sentido existe a complexidade de incluir, com sucesso, todas as crianças na luta pela aprendizagem o que exige que as escolas sejam verdadeiramente inclusivas, e abertas à diversidade. Há que se reverter o modo de pensar, e de fazer educação nas salas de aula, de planejar e de avaliar o ensino e de formar e aperfeiçoar o professor, especialmente os que atuam no ensino fundamental. É importante a inclusão dentro e fora da escola, nesse sentido, concordamos com Ferrera e Guimarães (2003, p.117). “A inclusão é uma força cultural para a renovação da escola, mas, para ter sucesso, as escolas devem torna-se comunidades conscientes. Sem esse sentido de comunidade, os esforços para alcançar resultados expressivos são inoperantes.”
A visão de comunidade, para os autores citados, parece envolver uma noção de conjugação de valores e conscientizações para tomada de decisões conjuntas e assertivas.
Entre outras inovações, a inclusão resulta também em outra mudança, a do ensino regular com o especial e em opções alternativas e ampliativas da qualidade de ensino para os educandos em geral. Dessa forma pensamos que o melhor processo de inclusão é quando o próprio educando reconhece que já superou suas dificuldades iniciais e expressas que não precisa modo constante acompanhamento, pois inclusive resolve situações difíceis de modo autônomo de maneira correta. Assim Mitler (2003, p.37) afirma “O processo de trabalhar para a educação inclusiva ainda pode ser visto como uma expressão de luta para atingir os direitos humanos universais”.
No Brasil, inúmeras leis foram publicadas em defesa ao atendimento educacional às pessoas com deficiências outras com dificuldades temporárias, nas classes regulares de ensino, vale citar a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208 e a LDBEN 9394/96, mas foi nos últimos anos que se intensificou na prática a política educacional inclusiva.
Portanto, é imprescindível dominarmos bem os conceitos exclusivistas para que possamos ser participantes ativos na construção de uma sociedade que seja realmente para todas as pessoas, independentemente de sua cor, idade, gênero, tipo de necessidade especial e qualquer outro atributo pessoal.
Muitos caminhos ainda deverão ser percorridos, muitos muros ainda serão derrubados, no que diz respeito aos aspectos técnicos, materiais, políticos e humanos, mas é preciso considerar os avanços alcançados, é preciso valorizar as competências coletivamente construídas em um período tão curto, que vêm proporcionando a promoção da Educação Inclusiva. Sassaki (1997, p. 34) alerta para o reconhecimento do que já foi alcançado, com uma referência para novas tentativas “Pois a integração social, afinal de contas, tem consistido no esforço de inserir na sociedade pessoas com deficiência que alcançaram um nível de competência compatível com os padrões sociais vigentes”.
A melhoria da qualidade no atendimento educacional aos educandos com necessidades especiais, embora envolvendo comunidades e indivíduos engajados nessa luta, tem que ser meta do Sistema Educacional governamental que ofereça oportunidades de desenvolvimento a todos, independente de suas particularidades. Portanto as estratégias inclusivas não podem apenas ser feitas na forma discursiva, mas na realização de experiências em que as possibilidades de cada um possam ser manifestadas. Consideramos que algumas mudanças implicam em reorganização das ações educativas, concentrando esforços e recursos para a melhoria do desempenho escolar para educandos com necessidades especiais ou não, com o objetivo de valorizar e considerar suas potencialidades.
O papel da escola se apresenta, portanto, como uma instituição que promova educação com qualidade, respeitando a diversidade e ampliando cada vez mais os recursos necessários para a aprendizagem dos sujeitos como cidadãos, é um campo aberto essas probabilidades ou possibilidades de real inclusão escolar e social.
O trabalho das instituições ao sujeito com necessidade especial deve estar amparada pela LDB, oferecendo recursos segundo suas necessidades, ou seja, aquelas relacionadas a condições, limitações ou necessidades especiais, estamos em diferentes estágios de garantia de condições de vida da nossa população, na educação, uma variação enorme em questões regionais, o direito à educação para todos é uma determinação da Constituição Federal, nacional e não importa a região ou a condição dela.
Portanto deve haver a flexibilidade e adaptações curriculares, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos educandos os que possuem necessidades educacionais especiais, sendo relevante e pertinente os serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante a cooperação de professor especializado em educação especial.
A chave para a inclusão bem-sucedida é a nossa disposição para visualizar, trabalhar e conseguir uma rede regular que se adapte e dê apoio a todos. Todos os alunos, incluindo os rotulados como com deficiência, querem estar em uma rede regular. Por isso, é essencial que tornemos a rede regular flexível e sensível as necessidades de cada um que estimulemos as amizades para os alunos que não tem amigos na rede regular. Por isso a reestruturação é tão fundamental.
Refletindo e elaboração teórica da educação inclusiva, analisamos que a sustentabilidade do processo inclusivo se faz relevante, através da aprendizagem cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe da escola e redes de apoio, com a participação efetiva da família e comunidade no processo educativo. O atendimento aos sujeitos combinação necessidades especiais no que se diz respeito à acessibilidade, deve ser realizado com esforço e adaptação das escolas existentes e de novas escolas sendo preenchidas com requisitos de infraestrutura definidos.
Mas para que a inclusão seja realizada não basta a organização escolar é importante haver maturidade do profissional em educação na busca de um trabalho efetivo, de uma vivência para a construção do conhecimento, com capacidade de desenvolver recursos próprios para lidar com a frustração das possibilidades de insucessos. E para que esse profissional possa atingir todas essas metas desafiantes, precisa ser incluído nos planos governamentais de capacitação e apoio constantes, garantindo assim, maiores possibilidades de real atendimento a Educação Inclusiva.
8.6
ÉTICOS
Orientamos
nossos alunos no conhecimento e na compreensão reflexiva da
realidade para que se torne agente transformador incorporando
valores de convivência humana.
Os
funcionários deste Centro de Educação Infantil são orientados a
cultivar atitudes de respeito, responsabilidade, fraternidade e
integridade a fim de capacitar para o relacionamento positivo com
outras pessoas no seu convívio social de cooperação e empenho de
produção visando para os princípios da integridade e dignidade
tanto nas relações pessoais quanto institucionais, profissionais e
sociais.
O
diálogo deve estar sempre presente nas relações entre esta
instituição e a família a fim de sempre haver troca de
informações a cerca do desenvolvimento da criança.
8.6.1
Termo De Compromisso
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Mª. S P da Costa conta
com o Termo de Compromisso, um documento orientador e esclarecedor
do dia a dia nesta instituição. No momento da matrícula ele é
explicado à mãe ou responsável pela criança para que ela tenha
conhecimento do nosso trabalho e a maneira como ele é desenvolvido
para proporcionar um espaço agradável e produtivo. O Termo de
Compromisso é um documento elaborado pela Secretaria de Educação
e que neste ano de 2019 foi reestruturado e aprovado pelo conselho
de educação, contendo 29(vinte e nove) itens que esclarecem e
orientam a família dando respaldo a instituição.(ANEXO III)
8.6.2
Competências, Atribuições e Deveres
I
– Da Diretora
São
deveres:
-Dirigir
a escola, pedagógica e administrativamente, cumprindo e fazendo
cumprir as leis, regulamentos, o calendário escolar e as
determinações dos organismos superiores de supervisão;
-Coordenar
os trabalhos da escola, no sentido de levá-la a atingir os
objetivos propostos;
-Representar
a escola junto à comunidade, criando condições para maior
integração escola comunidade;
-Convocar
e participar das reuniões com os docentes;
-Coordenar
a elaboração do Projeto Pedagógico da Escola, inclusive do
planejamento anual, bem como proporcionar condições para a sua
avaliação no transcorrer do ano letivo;
-Presidir
reuniões e festividades promovidas pela Escola ou delegar
competência para esse fim;
-Manter
atualizada a documentação da escola;
-Zelar
pelo patrimônio do C.E.I;
-Representar
o C.E.I em todas as atividades que se fazer necessário;
-Prestar
auxílio e assistência pedagógica com relação ao processo ensino
aprendizagem;
-Promover
a socialização e divulgação das experiências realizadas;
-Desenvolver
seu trabalho, correlacionado com uma conduta ética e moral de
acordo com sua função;
-Zelar
pelo bom andamento do trabalho, cobrando de todos o respeito entre
si (ou seja ética profissional);
-
Se apresentar sempre com roupas adequadas para o trabalho, estando
proibido o uso de roupas muito curta (short e mini saias) blusas ou
vestidos decotadas frente e costas e tomara que caia e o uso de
chinelo de dedo e calçados de salto muito alto, brincos e pulseiras
exageradas entre outros.
São
direitos:
-Exercer
profissionalmente suas atividades, tendo como parâmetro às normas
didáticas e pedagógicas gerais;
II –
Coordenadora de Unidade
-
Articular, coordenar e acompanhar a elaboração do projeto político pedagógico, os princípios metodológicos, os procedimentos didáticos e as concepções de conhecimento e de avaliação, entre outros.
-
Assegurar a aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Parâmetros Curriculares Nacionais, da Base Nacional Comum Curricular e da Diretriz Curricular da Educação Infantil da AMARP como referência da proposta pedagógica da escola.
-
Orientar o trabalho do professor para a elaboração de um planejamento adequado à legislação vigente, nas diretrizes.
-
Orientar e dialogar com as auxiliares educacionais refernte a sua prática.
-
Coordenar e assessorar o processo de seleção de livros didáticos, respeitando critérios previamente estabelecidos e de acordo com o projeto político pedagógico da unidade.
-
Acompanhar e avaliar o plano de trabalho do professor, de acordo com a proposta pedagógica da escola.
-
Acompanhar e avaliar juntamente com os professores, o resultado de atividades pedagógicas, analisando o desempenho da criança propondo novas oportunidades de aprendizagem para aqueles que apresentam dificuldades, objetivando a superação das mesmas.
-
Planejar e coordenar em conjunto com a direção, as atividades escolares no que concerne a calendário escolar, composição de
turmas,
distribuição de carga horária, lista de materiais, escolha de
livros didáticos, dentre outros.
-
Planejar, coordenar e acompanhar as reuniões pedagógicas, objetivando a melhoria constante do desenvolvimento da criança.
-
Mediar conflitos disciplinares entre professores e crianças de acordo com as normas de convivência da escola e da legislação em vigor, levando ao conhecimento da direção quando necessário, para os encaminhamentos cabíveis.
-
Acompanhar a frequência das crianças promovendo orientações ao mesmo e ao seu representante legal, encaminhando aos órgãos e/ou profissionais competentes os casos que se fizerem necessários.
-
Atuar no aprimoramento da relação escola x comunidade para dinamizar o processo ensino-aprendizagem.
-
Promover ações junto à comunidade no sentido da sensibilização e conscientização quanto aos direitos e deveres da pessoa portadora de necessidades especiais.
-
Encaminhar e acompanhar junto ao Conselho Tutelar situações-problema detectadas com alunos na área de competência do órgão.
-
Cumprir e zelar pelo cumprimento da legislação vigente.
-
Coletar e atualizar o acervo da legislação em vigor.
-
Assegurar a autenticidade, guarda, preservação e o sigilo de todos os documentos que tramitam no estabelecimento de ensino.
-
Participar dos cursos de formação, simpósios, congressos, seminários e outros a fim de buscar enriquecimento pessoal e desenvolvimento profissional.
-
Ministrar momentos de estudos e reuniões, para o corpo docente e familiares. Articular, facilitar, mediar e motivar o processo de autodesenvolvimento da equipe docente, através das ações que promovam evolução positiva no desempenho pedagógico, nas relações de trabalho e nas atitudes frentes as suas funções.
Pesquisar
os avanços do conhecimento científico, artístico, filosófico e
tecnológico, bem como organizar grupos de estudo, orientando
atividades interdisciplinares, de modo a promover formação
contínua dos educadores (professores e/ou funcionários).
-
Sugerir à direção a compra ou recuperação de materiais, equipamentos e recursos pedagógicos necessários à prática pedagógica eficaz.
-
Promover ações, em articulação com a direção, que estimulem a utilização dos espaços físicos da escola, como salas de aula, sala de leitura, biblioteca, área externa entre outras.
-
Estimular o aperfeiçoamento e a atualização do corpo docente, incentivando a participação em cursos de formação, grupos de estudo, reuniões, palestras, simpósios, seminários e fórum, a fim de contribuir para o crescimento pessoal e profissional.
-
Zelar pelo cumprimento dos princípios de ética profissional, tanto nos aspectos referentes à intimidade e privacidade dos usuários e profissionais, quanto no que se refere aos seus outros direitos inalienáveis.
-
Representar, quando designado, a Secretaria Municipal, Fundação ou Autarquia em que está lotado.
-
Não é função do coordenador substituir professores e auxiliares em sala de aula.
-
Substituir a direção, quando necessário e devidamente delegado.
-
Executar outras atribuições, correlatas às acima descritas, conforme demanda e/ou a critério de seu superior imediato.
III
- Professor
Missão:
Promover
a melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos educandos que
apresentem defasagem
e/ou dificuldade de absorção de conhecimentos, a fim de garantir o
rendimento adequado dos alunos e o bem estar destes na comunidade
escolar.
Responsabilidades:
-
Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, sugerindo objetivos gerais e específicos, propostas pedagógicas, definindo metodologias, estratégias de ensino, temas transversais, interdisciplinares, entre outros, de modo a cumprir com a legislação vigente, definindo um projeto atrativo e aplicável a unidade de ensino.
-
Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
-
Zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecendo estratégias de aceleração no desenvolvimento para os alunos de maior rendimento e de recuperação para os alunos de menor rendimento.
-
Atualizar-se continuamente na área de atuação, através de pesquisas, cursos de extensão, seminários, congressos, leitura de livros especializados, entre outros, para a permanente melhoria da formação acadêmica e da qualidade do ensino.
-
Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
-
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade, participando de reuniões com pais, recebendo-os pessoalmente, individualmente ou em grupo.
-
Receber o educando com bom humor, passando segurança aos pais e a ele, para que tanto a família, quanto o educando, tenha confiança na unidade escolar e/ou no Centro de Educação Infantil e nos
profissionais
que o compõem.
-
Respeitar e cumprir prazos estabelecidos pela coordenação para a entrega de documentos, projetos, relatórios, planejamentos, avaliações e outros.
-
Participar com assiduidade das formações continuadas, buscando o auto aperfeiçoamento.
-
Agir com ética, respeito e solidariedade perante companheiros de trabalho, contribuindo com o bom clima organizacional.
-
Cultivar um bom relacionamento com os educandos, pais, responsáveis e demais servidores da unidade escolar e/ou centro de educação infantil.
-
Zelar pela ordem, disciplina, conservação do material didático, dos equipamentos e do imóvel junto à comunidade escolar.
-
Cumprir suas funções com assiduidade e pontualidade, zelando pela postura profissional, cumprindo normas da instituição.
-
Avaliar os educandos através de observação e registros diários de acordo com as diretrizes para a avaliação da aprendizagem.
-
Utilizar materiais adequados à faixa-etária dos educandos, estimulando seu processo de desenvolvimento cognitivo.
-
Criar situações que elevam a auto-estima do educando, tratando-o com afetividade, melhorando o vínculo com o mesmo e conseqüentemente, facilitando o processo ensino-aprendizagem.
-
Seguir as normas e determinações da unidade escolar e/ou Secretaria Municipal de Educação.
-
Participar de eventos extra-classe estabelecidos no calendário escolar, bem como participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
-
Planejar atividades sistematizadas, desafiadoras e condizentes aos conteúdos e habilidades propostas, estimulando os alunos e contribuindo com seu desenvolvimento, bem como utilizar diferentes estratégias durante a realização das aulas, atendendo as dificuldades dos alunos através de atividades diversificadas.
-
Apresentar domínio de conteúdo, utilizando linguagem adequada à compreensão dos alunos.
-
Promover a melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos educandos que apresentem defasagem e/ou dificuldade de absorção de conhecimentos, a fim de garantir o rendimento adequado dos alunos e o bem estar destes na comunidade escolar.
-
Apresentar domínio de classe com autoridade, respeito e cooperação, mantendo o bom relacionamento com os alunos.
-
Manter o local de aula com ambiência pedagógica estimuladora da aprendizagem.
-
Registrar a avaliação do aluno em documentação apropriada, conforme regras preestabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.
-
Utilizar Equipamentos de Proteção Individual para exercício do seu trabalho, quando indicado em laudos competentes, visando garantir sua própria segurança e integridade física.
-
Executar outras atribuições, correlatas às acima descritas, conforme demanda e/ou a critério de seu superior imediato.
-
Ainda, responsabilidades específicas quando atuando na Educação Infantil:
-
Alimentar a criança, auxiliando aquela que ainda não consegue se alimentar sozinha, através de cardápio variado, para que o educando tenha acesso à educação alimentar saudável que complemente as suas necessidades diárias, contribuindo para o seu desenvolvimento psicomotor.
-
Produzir com as crianças as regras do grupo, estimulando nestas o senso de limites e respeito.
-
Colocar as crianças para repousar / dormir logo após o almoço, para que os educandos possam descansar das atividades anteriormente realizadas e se preparar para as atividades vindouras do período da tarde.
-
Realizar atividades pedagógicas recreativas com as crianças, colocando-as para praticar dança, correr, aprender sons e músicas, ouvir estórias, entre outros, com o intuito de desenvolver a coordenação motora, percepção visual, auditiva, sensorial, entre outras.
-
Higienizar as crianças, através de troca de fraldas e de roupas, auxílio na lavação de mãos e rosto, na escovação de dentes, entre outros para que os educandos possam complementar o seu aprendizado relativo a noções de higiene, estejam higienizados e se sintam confortáveis para melhor realizarem as atividades educativas.
-
Ainda, responsabilidades específicas, quando atuando no Ensino Fundamental e Educação para Jovens e Adultos:
-
Participar de conselhos de classe, para que haja uma interação entre professores e entre estes e os pais, para que sejam identificadas necessidades de desenvolvimento e aprimoramento dos educandos e
da
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
-
Ainda, responsabilidades específicas, quando atuando no processo pedagógico para educandos com necessidades especiais:
-
Definir, juntamente com a equipe técnico-administrativa da unidade escolar, serviços especializados e de apoio, planos de ação com estratégias de intervenção e recursos didáticos específicos e/ou diferenciados, que possibilitem aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, o desenvolvimento das suas habilidades.
-
Redigir, quando solicitado, parecer descritivo para acompanhar o boletim de notas do aluno com necessidades educativas especiais.
Entre
outras
LEI
COMPLEMENTAR Nº 111, DE 03 DE MARÇO DE 2010
IV
- Auxiliares Educacional
Missão:
Conhecer
o processo educacional e manter-se atualizado, colaborando com
desenvolvimento administrativo, social, familiar e educacional dentro
da Rede Publica de Ensino de Fraiburgo com o objetivo de participar e
realizar atividades educacionais de lazer, higiene, segurança e
saúde do educandos.
Responsabilidades:
-
Participar das atividades desenvolvidas pelo professor e equipe de trabalho em sala de aula,oufora dela;
-
Planejar ou executar atividades, de forma articulada com a Proposta Pedagógica da Unidade Escolar, objetivando a realização de seu trabalho;
-
Tomar conhecimento dos planejamentos desenvolvidos pelos professores;
-
Participar na elaboração e confecção de materiais didático-pedagógicos;
-
Colaborar com a equipe pedagógica da escola, na organização e no preenchimento de documentos, da Unidade Escolar e dos alunos;
-
Auxiliar o professor, no desenvolvimento de suas atividades, sejam estas realizadas no interior da Unidade Escolar, ou fora dela;
-
Inteirar-se, entender e cumprir a proposta da Educação, da Rede Municipal de Fraiburgo, no que tange a suas funções;
-
Participar do processo de integração da Unidade Educativa, família e comunidade;
-
Conhecer o processo educacional, manter-se atualizado, através de leituras, formação continuada em serviço, seminários e outros eventos;
-
Participar na elaboração, execução e avaliação de planos, programas e projetos na área educacional;
-
Cooperar na execução do planejamento e dos programas referentes às atividades sociais da Unidade Escolar;
-
Participar dos eventos promovidos ou indicados pela Secretaria Municipal da Educação ou da Unidade Escolar, que possam colaborar com o aperfeiçoamento do exercício profissional e outros eventos de caráter correlato;
-
Colaborar nas atividades administrativas da Unidade Escolar, orientado pelo Diretor, Secretário ou profissional designado para tal função;
-
Auxiliar na manutenção geral da disciplina;
-
Colaborar na elaboração de relatórios e demais serviços de expediente;
-
Auxiliar o professor no atendimento aos alunos no que tange os cuidados com saúde, higiene, alimentação, locomoção e lazer;
-
Auxiliar os alunos com Necessidades Especiais no que tange os cuidados com saúde, higiene, alimentação, locomoção e lazer;
-
Auxiliar o professor na elaboração e execução das atividades pedagógicas desenvolvidas para os alunos que apresentam Necessidades Especiais e ou tarefas afins;
-
Atender as necessidades de Medicina, Higiene e Segurança do trabalho;
-
Zelar pela guarda de materiais e equipamentos de trabalho;
-
Realizar outras atividades correlatas com a função.
Lei
Complementar 188/2016
Conhecer
o processo educacional e manter-se atualizado, colaborando com
desenvolvimento administrativo, social, familiar e educacional dentro
da Rede Publica de Ensino de Fraiburgo com o objetivo de participar e
realizar atividades educacionais de lazer, higiene, segurança e
saúde do educandos.
V-Auxiliar
De Alimentação
São
deveres:
-Preparar
as refeições necessárias e servir;
-Manter
controle sobre o estoque de alimentação;
-Manter
limpa e organizada a cozinha e o depósito;
-Seguir
o cardápio elaborado pela nutricionista, e se for preciso
substituí-lo ou alterá-lo precisa ser comunicado a direção com
antecedência;
-Zelar
pela manutenção e conservação dos materiais, mobiliários e
eletrodomésticos que estão a sua disposição.
-Cuidar
para não deixar alimentos vencer, utilizá-lo antes do vencimento;
-Participar
das atividades festivas quando promovida pelo C.E.I; (noite, sábados
e feriados) com ou sem reposição de horas.
-Cumprir
com o seu horário e obrigações determinadas pelo C.E.I;
-Se
apresentar sempre com roupas adequadas para o trabalho, estando
proibido o uso de roupas muito curta (short e mini saias) blusas ou
vestidos decotadas frente e costas e tomara que caia e o uso de
chinelo de dedo e calçados de salto muito alto, brincos e pulseiras
exageradas entre outros.
-Não
fazer o uso do celular em horário de trabalho.
São
direitos:
-Exercer
profissionalmente suas atividades, tendo como parâmetro às normas
gerais.
VI-Agente
De Serviços Gerais
São
deveres:
-Manter
a limpeza e a ordem nas dependências da escola;
-Auxiliar
na preparação dos ambientes para os eventos;
-Estar
atento à segurança das instalações do C.E.I dando conhecimento à
direção de qualquer irregularidade;
-Executar
os serviços de limpeza e arrumação das dependências que lhe forem
atribuídas;
-Zelar
pela conservação do prédio, de suas dependências internas e
externas e do mobiliário em geral;
-Verificar
o uso de iluminação e água, bem como dos equipamentos da escola,
evitando mau uso ou desperdício;
-Trabalhar
em conformidade ao andamento do C.E.I., participando sempre que for
solicitado, inclusive em dias extraclasse, (noite, sábados e
feriados) com ou sem reposição de horas;
-Efetuar
a limpeza e manter em ordem as instalações escolares e providenciar
a relação de materiais e produtos de limpeza necessária sempre com
antecedência;
-Comunicar
sempre primeiro a diretora sobre qualquer irregularidade do em
relação ao trabalho no CEI, nunca comente com outras pessoas para
não haver interpretações distorcidas;
-Utilizar
equipamentos adequados no trabalho em geral;
-Cumprir
com o seu horário e obrigações determinadas pelo C.E.I.
-Se
apresentar sempre com roupas adequadas para o trabalho, estando
proibido o uso de roupas muito curta ( short e mini saias) blusas ou
vestidos decotadas frente e costas e tomara que caia e o uso de
chinelo de dedo e calçados de salto muito alto, brincos e pulseiras
exageradas entre outros.
-Não
fazer o uso do celular em horário de trabalho.
São
direitos:
-Exercer
profissionalmente suas atividades, tendo como parâmetro às normas
gerais.
VII-
Deveres Comuns A Todos Os Funcionários
-Cuidar
do registro de seu ponto biométrico;
-Avisar
com antecedência, a direção quando não puder cumprir seu horário
de trabalho;
-Cumprir
todas as suas atribuições;
-Zelar
pelo patrimônio e na organização de seu ambiente de trabalho;
-Ter
ética profissional.
VIII
– Dos Alunos
São
direitos:
-Ter
um professor capacitado e preocupado com o seu desenvolvimento;
-Ser
respeitado em sua individualidade;
-Ter
assegurados todos os direitos como pessoa humana;
-Ser
considerado e valorizado na sua individualidade sem comparações ou
preferências;
-Ser
orientado em suas dificuldades;
-Usufruir
de um ambiente que possibilite o aprendizado, podendo desenvolver sua
criatividade;
-Ser
ouvido em suas queixas ou reclamações e ser atendido em suas
dificuldades de aprendizagem.
São
deveres:
-Manifestar
respeito à direção, professores e funcionários;
-Respeitar
os colegas, manifestando sempre com cordialidade e simpatia.
IX
– Dos Pais
São
direitos:
-Ser
recepcionado com carinho e respeito;
-Abrir
as portas da escola para os pais;
-Marcar
reuniões periódicas;
-Esclarecer
o desempenho de seu filho (a);
-Ter
uma administração de qualidade e professores que ofereçam um
ensino de qualidade;
-Ter
professores e recursos atualizados.
Deveres:
-Cumprir
com as regras estabelecidas pela unidade escolar;
-Participar
de reuniões;
-Valorizar
o trabalho de toda a equipe da unidade escolar, sem discriminação;
-Comparecer
a unidade escolar quando solicitado pelo professor ou diretor;
-Dialogar
com o professor em relação ao comportamento de seu filho;
-Auxiliar
seu filho (a) nas atividades (deveres) quando levado para fazer em
casa;
-Zelar
pelo bom andamento da unidade escolar.
X-Do
Conselho Escolar
-Fazer
eleições a cada dois anos;
-Participar
assiduamente das atividades escolares;
-Fiscalizar
os gastos obtidos em prol das crianças com a prestação de contas
com a diretora;
-Participar
das reuniões sempre que convocados;
-Participar
das decisões e contribuir nos planejamento da Unidade Escolar.
-Administrar
e aplicar a verba disponibilizada pelo PDDE ( Programa de Dinheiro
Direto na Escola), bem como prestar contas junto a secretaria que
cuida e encaminha as planilhas para o MEC.
Essas
são algumas regras que todos devem seguir, para não gerar conflitos
no local de trabalho. Por isso, para o bom funcionamento se faz
necessário que todos os funcionários em geral estejam engajados num
único objetivo que é de promover o bem-estar da criança no período
em que ali ela permanece.
XI-HORA
ATIVIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Educação Infantil trabalha
no regime de hora relógio (60 min) e não há distinção de
disciplina, mas a prática pedagógica é desenvolvida com base nos
eixos referendados pelos documentos nacionais, a saber: Linguagem
Oral e Escrita; Relações Matemáticas; Natureza e sociedade; Artes
Visuais (nesse caso, o professor é uma arte-educador); Movimento
(nesse caso, o professor é formado em Educação Física); Música.
PROPOSTA EDUCAÇÃO
INFANTIL –
PROFESSOR COM 20 HORAS E 40
HORAS SEMANAIS
-Na Educação Infantil,
dar-se-á continuidade a jornada de trabalho no formato de 60 min.
Porém, a hora atividade para o profissional de 40 horas será de 13
de horas relógio, e para o profissional de 20 horas a hora atividade
será de 7 horas – relógio.Considerando
o
Decreto Municipal n° 033/2019, no artigo 2º, que dispõe sobre, as
horas atividades, serão cumpridas na proporção de 50% (cinquenta
por cento) na unidade escolar de atuação, incluído o período de
recreio, e 50% (cinquenta por cento) em local de escolha e
preferência do servidor do magistério público
municipal de Fraiburgo.
A
partir do ano letivo de 2019,fica normatizado o periodo de
hora-atividade, equivalente a 1/3 (um terço) da jornada de trabalho
total do servidor membro do magistério municipal.Nos termos da Lei
Federal n° 11.738/2008 os profissionais do magistério deverão
garantir 2/3 (dois terços) da jornada de trabalho semanal para o
desempenho das atividades de interação com os estudantes.
A
hora-atividade/aula-atividade é o período de tempo destinado às
ações de estudo, planejamento, acompanhamento, avaliação de
prática pedagógica e aperfeiçoamento profissional, incluindo:
I
– elaboração de planejamento, projetos e avaliações,
preenchimento de registros, correção de atividades e tarefas
escolares, confecção de material didático-pedagógico,
estabelecimento de estratégias para alunos com menor rendimento
escolar e ampliação do repertório cultural;
II
– participação em eventos, estudos, debates e avaliações;
III
– participação em conselhos de classe, trabalhos coletivos da
equipe escolar e reuniões administrativas e pedagógicas com a
comunidade escolar;
IV
– aprofundamento da formação docente e participação em cursos
de formação continuada organizados pela Secretaria Municipal de
Educação;
V
– atendimento aos pais e/ou responsáveis pelo aluno.
O
tempo destinado a hora-atividade/aula-atividade, equivalente a 1/3
(um terço) da jornada de trabalho, deve respeitar o limite de 50%
(cinquenta por
cento) para atividades coletivas, e 50% (cinquenta por cento) para as
atividades individuais.
cento) para atividades coletivas, e 50% (cinquenta por cento) para as
atividades individuais.
As
atividades coletivas deverão ser cumpridas no próprio local
de
trabalho ou espaços definidos pela direção da unidade de ensino ou pela
Secretaria Municipal de Educação. As atividades individuais serão realizadas
em locais a critério do próprio servidor;
trabalho ou espaços definidos pela direção da unidade de ensino ou pela
Secretaria Municipal de Educação. As atividades individuais serão realizadas
em locais a critério do próprio servidor;
A
mudança não terá custos ao Município, já que a proposta
possibilita a escolha do local para hora-atividade/aula-atividade não
envolve custos. O que altera é apenas o local para execução das
atividades conforme cronograma estabelecido entre a direção e os
profissionais do magistério.
-
Caberá à Direção escolar gerenciar o exercício da hora-atividade/ aula-atividade individual e coletiva, organizando, orientando e validando o preenchimento através do cartão-ponto.
-
Não será permitido a “troca” de horários destinados a hora-atividade/aula-atividade sem a devida autorização da direção da unidade educativa;
-
Não será permitido a acumulação de hora-atividade/aula-atividade, as mesmas deverão ser cumpridas dentro da jornada de trabalho semanal;
-
Todos os profissionais do magistério deverão preencher mensalmente a tabela de hora-atividade/aula-atividade a qual deverá ser anexada ao cartão-ponto individual juntamente com as devidas assinaturas.
-
É de responsabilidade do diretor de cada unidade de ensino assegurar o cumprimento da hora-atividade/aula-atividade individual e coletiva.
-
A hora-atividade/aula-atividade deverá ser organizada de acordo com a realidade de cada unidade escolar, sempre priorizando o atendimento integral do educando;
-
A hora-atividade/aula-atividade será parte da carga horária da jornada de trabalho do professor, e quando o resultado do cálculo do 1/3 (um terço) for número fracionado, inferior a 0,5 (zero vírgula cinco) diminui-se para o número inteiro imediatamente inferior e, igual ou superior a 0,5 (zero vírgula cinco) eleva-se para o número inteiro imediatamente superior;
-
Professores da Educação Infantil (Berçário I, Berçário II, Maternal I, Maternal II e Pré I) os quais cumprem sua jornada de trabalho em Centros de Educação Infantil, terão a jornada de trabalho definidos para as
atividades individuais de acordo com as horas trabalhadas, sendo:
Carga Horária em Sala de Aula
|
1/3 – Hora-atividade
|
Atividades Individuais
|
|
40 Horas
|
27 horas
|
13 horas
|
7 horas
|
30 Horas
|
20 horas
|
10 horas
|
5 horas
|
20 Horas
|
13 horas
|
7 horas
|
4 horas
|
DECRETO E RESOLUÇÃO(ANEXO IV)
Desenvolvemos
em nosso Centro de Educação Infantil atividades diversificadas
envolvendo experiências pedagógicas e datas comemorativas de forma
a levar o aluno a desenvolver a criatividade, a socialização, o
raciocínio, a memorização, a psicomotricidade, acima de tudo o
carinho e o afeto.
No
início do ano desenvolvemos o planejamento anual de atividades
extras que acontecem no decorrer do ano letivo.
Durante
o ano de 2019 temos como meta continuar com o projeto da horta
Escolar sendo que projeto
se caracteriza por ser uma atividade continuada, portanto, não tem
hora ou tempo de duração que possa ser pré-estabelecido. Afinal,
uma vez montada a horta é possível imaginar, que a cada ano, novas
turmas darão continuidade ao projeto.
Nesse
ano também teremos o Projeto Corpo e Movimento na Educação
infantil onde o mesmo abrange todas as turmas desde o Berçário I a
Pré I, o projeto tem o objetivo de trabalhar a psicomotricidade com
as crianças estimulando o desenvolvimento motor em todas as áreas.
Quem estará trabalhando com nossas crianças é a professora Marieli
Schuck. O trabalho será desenvolvido no período matutino e
vespertino e será realizado durante o ano todo.
8.7.1
Planejamento Interno
Janeiro
– recreação, visto que nesse período apenas as crianças que não
tem com quem ficar, enquanto as mães estão trabalhando frequentam o
CEI, e as demais estão de férias.
Fevereiro
– adaptação e socialização e desenvolvimento de atividades
recreativas livres
Março-início
das atividades pedagógicas
Abril
–
Festa
de Páscoa interna
Dia
da Familia na Escola
Maio
– Dia
das Mães.
Junho-Festa
junina interna
Festa
junina Municipal
Julho
– Recesso escolar
Capacitação
para os professores
Agosto
– Dia dos Pais
Setembro
– Desfile Cívico
Outubro
– Dia das crianças
Dia
do professor
Novembro
– Dia da bandeira
Abertura
das festividades Natalinas
Dezembro
–
Encerramento das atividades
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa, tem
como mantenedora a Prefeitura Municipal de Fraiburgo, vinculada a
Secretaria Municipal de Educação que norteia toda a estrutura
física, profissional, pedagógica e didática para as crianças.
A
Secretaria Municipal de Educação dá todo o suporte e orientação
necessária para o bom funcionamento na pessoa da Secretária da
Educação a senhora Tânia da Silva Ferreira a Coordenadora de
Educação Infantil a senhora Michelly Ferlin Hildebrando dos Santos
e Angela Serafini e demais funcionários que compõem a Secretaria
Educação.
O
C.E.I. conta com uma equipe multidisciplinar psicóloga,fonoaudiolga,
assistente social e nutricionista que auxiliam com seus conhecimentos
para um melhor desenvolvimento daquelas crianças que apresentam
algum tipo de dificuldade sejam cognitivas, afetivas entre outras.
Contamos
ainda com a ajuda de nutricionista que elabora cuidadosamente todo o
cardápio da merenda servida para as crianças.
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa tem a
seguinte estrutura administrativa:
Direção
A
Direção do C.E.I é quem organiza, superintende, executa e controla
todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar.
Corpo
docente
O
C.E.I. Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa tem o seu quadro de
funcionários assim distribuídos:
-
1 Diretora;
-
1 Coordenadora de unidade;
- 1 Secretária
-
1 Assessora de direção;
-
9 Professoras de período integral,
-
10 Auxiliares de sala de período integral;
-
2 Auxiliar de serviços gerais;
-
2 Auxiliar de alimentação e nutrição.
Corpo
discente
O
C.E.I. Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa tem no seu corpo discente 82
crianças que frequentam o período matutino, vespertino ou integral.
As
crianças recebem no decorrer do dia de 04 a 06 refeições assim
distribuídas: 08h00min café da manhã, 09h30min lanche para as
turmas do B I e II, 10h30min,10h45min e 11h00min o almoço, 14h00min
o lanche e as 15h30min. 15h45min e 16h00min o jantar; 17h00min a
mamadeira para o Berçário I e assim as crianças encerram sua
permanência no C.E.I as 18:30 h., voltando para suas casas e
retornando na manhã seguinte. Para manter a limpeza do C.E.I. a
zeladora executa todo o trabalho de organização e limpeza das salas
e de todo o Centro de Educação Infantil.
Sendo
assim, ao final da tarde todas as crianças são entregues pra suas
mães bem limpinhas, pois as atividades no C.E.I. terminam às
18h30min, e à medida que as crianças vão retornando as suas casas
os recados ao final do dia são repassados para os pais ou
responsáveis pessoalmente ou através da agenda que foi distribuida
pela Secretaria de Educação,para todos os alunos, como meio de
comunicação entre família e o professor, o bom diálogo com as
pessoas que veem buscar as crianças também contribui para o sucesso
do Centro de Educação Infantil.
A
interação com as crianças e as famílias constitui-se em
construção de aprendizagem e conhecimento, e para tal, esse
processo vai além das portas do C.E.I., pois envolve diferentes
concepções e relações que existem na comunidade, nas famílias,
nas organizações sociais e culturais levando tudo isto em
consideração é que a Pedagogia da Infância significa construir um
currículo centrado no caráter lúdico da aprendizagem nestas faixas
etárias e qualificar as interações das crianças com os adultos,
com elas próprias e com o mundo. Isso ocorre através do resgate da
imaginação, do brinquedo, dos desafios cotidianos e das diferentes
formas de trabalho a partir de várias linguagens expressivas, e é
esse compromisso que os professores do Centro de Educação Infantil
Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa tem em mente.
Conselho
Escolar
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa no ano
de 2009 implantou seu primeiro Conselho Escolar, precisamente em
outubro de 2009. Sendo assim o Conselho foi criado através de uma
assembleia composta por pais, professores, funcionários e demais
membros da comunidade. Na ocasião foram eleitos presidentes,
vice-presidente e os demais membros.
O
Conselho Escolar tem um importante papel na Educação, pois é ele
que colabora nas tomadas de decisões visando sempre promover a
melhoria e o bem-estar de todos que fazem parte da unidade escolar.
O
Conselho possui algumas atribuições como: Elaborar o Regimento
Interno do Conselho Escolar; garantir a participação da comunidade;
promover ações pedagógicas; propor e coordenar alterações
curriculares, participar do calendário escolar entre outras.
A
Educação Infantil no C.E.I. Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa tem
seu trabalho pedagógico organizado em 3 etapas e o critério de
agrupamento de alunos é feito segundo faixa etária em todos os
níveis, relacionando-os por ordem numérica e alfabética do
prenome.
Embora
o critério básico adotado quanto ao agrupamento dos alunos seja o
de homogeneidade de idades, será atendido às exigências quanto às
diferenças individuais.
Haverá
momentos no desenvolvimento das atividades em que o agrupamento
vertical permitirá o relacionamento de crianças com idades e
desenvolvimento diferentes, possibilitando a interação.
Considerando
a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 e o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o Centro de Educação Infantil Zenaide da Costa se
propõe a um trabalho baseado nas diferenças individuais e na
consideração das peculiaridades das crianças na faixa etária
atendida pelo Centro de Educação Infantil, sendo assim, buscamos a
integralização da criança através de planejamento adequado a cada
idade que é desenvolvida no decorrer do ano letivo.
9.2.1
Berçários I e II
A
idade para o berçário tem como base o ano de nascimento da criança.
- 201901/01 a 31/12Berçário I201801/04 a 31/12Berçário I201801/01 a 31/03Berçário II201701/04 a 31/12Berçário II
Nessa
fase visamos atender as necessidades básicas e desenvolver o esquema
corporal, psicomotricidade, movimentos, linguagem oral e escrita,
socialização, respeitando o desenvolvimento de cada um através do
brincar.
O
planejamento educacional é uma prática diária dos professores, de
modo a buscar no contexto a realidade das crianças, dando ênfase a
importância em instigar a criatividade e a imaginação, onde
manifestam seus desejos, emoções e sentimentos. São nestes
momentos que as crianças conseguem vivenciar o que veem na vida
real.
Este
trabalho vem sendo realizado, no intuito de buscar adaptar as
experiências de acordo com as necessidades das crianças e da faixa
etária, ou seja, em nosso CEI, contamos com uma sala de Berçário
atendendo duas turmas. A idade para o berçário tem como base o ano
de nascimento da criança.
Dentro
desta realidade, os professores atuantes neste ano letivo optaram por
um melhor desenvolvimento das atividades decorrentes dos planos
diários, através de um cronograma elaborado pelos mesmos, dentro de
um contexto facilitado por discursos inovadores e práticas já
existentes. Neste cronograma constam as atividades propostas de
acordo à faixa etária das crianças, dias a serem realizadas nos
quais os professores desenvolvem sua prática pedagógica durante o
tempo determinado.
Dentre
as atividades elaboradas, estão sugestões dadas pelos professores,
estas buscadas em experiências positivas anteriores, bem como em
estudos de aprofundamento do desenvolvimento infantil, como livros de
Estimulação Precoce, Jogos para estimulação infantil, dentre
outros.
Por
fim, as atividades relatadas no cronograma seguem uma rotina
preestabelecida pelos C.E.Is, nesta, constam todos os horários de
alimentação, higiene, atividades dirigidas e não dirigidas,
repouso, chegada e saída.
As
crianças são recebidas no CEI a partir das seis e trinta da manhã
até as oito e trinta, durante este período são encaminhadas para
suas salas, sempre estando atendo suas necessidades matinais sejam
elas de repouso ou alimentação. Após a alimentação ocorre a
higienização. A higiene é feita pelas professoras, como banho (se
necessário em algumas crianças), troca de fraldas
(individualmente), sempre conversando com as crianças, nunca
esquecendo o carinho, muita paciência e bom humor. Antes e após as
refeições é feita a higiene da mesma maneira, e sempre que se
fizer necessário dependendo das necessidades fisiológicas de cada
criança. E no final da tarde após a última refeição é feita
novamente higienização com as crianças, ocorrendo inclusive à
troca de roupas para que tenham um gostoso retorno às suas casas.
Ainda
durante a manhã, ocorrem atividades propostas pelo cronograma,
lanches, atividades dirigidas, almoço e repouso.
Ao
iniciar a tarde recebem uma mamadeira que é introduzida também de
acordo com a necessidade dos bebês menores.
Recebem frutas às quatorze horas, um lanche as quinze e trinta para
o Berçário I e as dezesseis horas para as outras turmas, referente
a um jantar e ainda no final da tarde recebem uma mamadeira.
Estes alimentos oferecidos aos bebês são alimentos determinados por
quantidade, variedade, por teor de vitaminas e nutrientes
estabelecidos por uma nutricionista especializada.
No
decorrer da tarde, ocorrem às atividades propostas pelo professor
regente, atividades estas que regem o desenvolvimento infantil, o
qual está inserido dentro de um contexto neurológico, psicológico,
motor e principalmente afetivo. Com este planejamento é possível a
contribuição do fornecimento de subsídios para organizar
atividades compatíveis com cada etapa evolutiva da criança
mostrando o que ela é capaz de aprender e de reproduzir a cada
momento.
9.2.2
Maternal I e II
- 201701/01 a 31/03Maternal I201601/04 a 31/12Maternal I201601/01/ a 31/03Maternal II201501/04 a 31/12Maternal II
A
idade para esta etapa tem como base o ano de nascimento da criança
A
rotina na educação infantil é um aspecto muito importante para a
formação da criança.
É
fundamental em qualquer trabalho pedagógico que seja explicitada
qual a concepção que se tem como norteadora da proposta
desenvolvida, além da clareza que a criança da educação infantil
organiza seu dia a dia. Há vários objetivos que permeiam o trabalho
da educação infantil na articulação entre cuidar e o educar, em
especial a construção da aprendizagem e da dependência em prol de
sua autonomia, além dos cuidados necessários a higiene,
alimentação, segurança, brincadeiras e o vínculo afetivo.
Na
educação infantil a criança tem oportunidade de aprender a brincar
com as crianças de sua idade, exercitar a capacidade de imaginar e a
criar a utopia, pois enquanto ser simbólico vivencia o mundo mágico
do faz-de conta e brincando internaliza e expressa praticas culturais
que observou no mundo real.
Sendo
assim nessa fase, visamos explorar atividades que desenvolvam a
criança fisicamente, socialmente e psicologicamente, estimulando a
linguagem oral através de histórias, dramatização e brincadeiras,
respeitando, sempre, as diferenças individuais de cada criança.
Ainda,
de acordo com as necessidades vivenciadas no CEI, um distúrbio de
comportamento inadequado a faixa etária de Maternal I, torna-se uma
situação preocupante para os professores, para tanto, estes
procuram informar-se através de estudos e consultas com
profissionais da área, psicopedagogos e psicólogos, que juntos
exercem um trabalho de grande consideração pelos pais, crianças e
pelos próprios profissionais envolvidos, sempre na busca de
resultados adequados e solucionadores deste agravante.
9.2.3
Pré I
A
idade para esta etapa também tem como base o ano de nascimento da
criança.
2015
|
01/01/
a 31/03
|
Pré
I
|
2014
|
01/04
a 31/12
|
Pré
I
|
Temos
como objetivo propiciar o desenvolvimento integral da criança,
considerando seus conhecimentos e valores, possibilitando que
progressivamente amplie seus conhecimentos de forma que ela construa
sua autonomia, criticidade, responsabilidade, contribuindo assim para
o exercício da cidadania.
Nessa
fase, valorizamos desde os principais conceitos básicos do esquema
corporal, da orientação, da organização temporal, do ritmo, da
coordenação visual-motora até a preparação para a escrita, além
de buscar o desenvolvimento da linguagem como forma de comunicação.
A
implantação de um novo sistema de ensino marcou intensamente o ano
letivo vigente.
Foi
a partir da integração desta proposta de trabalho e da elaboração
de planejamentos flexíveis e amplos, que permitiram a qualidade na
construção do conhecimento.
Dentro
deste contexto, buscou-se de forma prazerosa, no período matutino
completar essa aquisição de conhecimentos, onde se realizam
brincadeiras dirigidas e referentes ao tema a ser trabalhado e
desenvolvem-se a arte do teatro e da dança entre outras atividades.
RECURSOS
HUMANOS
|
|||
Educadores
/ Funcionários
|
Função
|
Carga
Horária
|
Habilitação
|
Micheli
Hildebrando Polese
|
Diretora
|
20h-Efetiva
20h
Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Márcia
Helena Hermes Ribeiro
|
Coordenadora
de Unidade
|
40h
Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Eduarda
Thibes Santos
|
Assessora
de Direção.
|
40h
Comissionada
|
Cursando
ens. Superior.
|
Francieli
Teresinha Cormelato
|
Professora
|
20h
Efetivo
20H
Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Elenice
Matias
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Act
|
Ensino
médio
|
Silvana
Aparecida dos Santos
|
Professora
|
40h
Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Cleuci
Felipe dos Santos
|
Auxiliar
de sala
|
40h
|
Cursando
ens. Superior.
|
Michele
Ana Dalapria
|
Auxiliar
de sala
|
40h
|
Cursando
ens. Superior.
|
Liliane
Lopes da Silva
|
Auxiliar
de sala
|
40h
|
Ensino
médio
|
Maria
Elisabeth Pereira Santos.
|
Professora
|
20h
Efetiva
|
Pedagogia
+ Pós
|
Adriana
de Cassia Roussenq Inácio
|
Professora
|
20h
Efetiva 20h Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Cristina
Muller Bianchini
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Act
|
Superior
|
Liliane
Lopes da Silva
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Act
|
Ensino
médio
|
Alexia
Silvana Mainard de Oliveira
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Efetiva
|
Ensino
médio
|
Vania
Maria Orlandi Félix
|
Professora
|
40h
Efetiva
|
Pedagogia
+ Pós
|
Jaine
Fernandes dos Santos
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Efetiva
|
Ensino
médio
|
Mariana
Bittencourt Dias
|
Professora
|
20h
Efetiva
20h
Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Angelita
dos Santos
|
Professora
|
40h
Efetiva
|
Pedagogia
+ Pós
|
Marieli
Cristina Schuck
|
Estágiaria
|
30h
Act
|
Cursando
|
Nandine
de Fatima Guedes
|
Professora
|
20h
Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Elenice
Mello Philippus
|
Professora
|
20h
Act
|
Pedagogia
+ Pós
|
Daiane
Gislaine Bonatto
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Efetiva
|
Superior
|
Thalia
Renata da Silva Cardoso
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Act
|
Cursando
ens. Superior.
|
Eliane
Pontes
|
Auxiliar
de sala
|
40h
Efetiva
|
Ensino
Médio
|
Geneci
de Limas
|
Auxiliar
de serviços gerais
|
40h
Act
|
Ensino
médio
|
Ilka
Pinz
|
Auxiliar
de serviços gerais
|
40h
Efetiva
|
Ensino
médio
|
Elaine
Campolim
|
Auxiliar
de Nutrição e Alimentação
|
40h
Act
|
Ensino
Médio
|
Solange
Spering
|
Auxiliar
de Nutrição e Alimentação
|
40h
Act
|
Ensino
Médio
|
A
educação é dos fatores mais importantes para o bem-estar do
indivíduo, constituindo-se um pré-requisito essencial para a
vivência saudável de os demais aspectos da vida moderna. Por isso,
consideráveis somas de recursos são destinadas ao crescimento
progressivo ou pelo menos, à manutenção de um nível educacional
de qualidade.
Para
que esse nível seja atingido o sistema educacional deve ser
eficiente, eficaz e equitativo.
Eficiente
por operar otimizando a utilização dos recursos, eficaz por atender
às necessidades e expectativas dos beneficiários da ação
educacionais e equitativos por proporcionar uma distribuição
equitativa a todos os setores do Centro de Educação Infantil.
Procurando
sempre corresponder e garantir um serviço educacional de qualidade,
a Secretaria Municipal de Educação busca distribuir os recursos
materiais conforme a necessidade de cada centro de Educação
Infantil.
O
Centro de Educação Infantil Dona Zenaide Mª. S. P. da Costa conta
com os seguintes materiais e equipamentos:
-
Quadro branco
-
Mobiliário escolar (mesas, cadeiras, armários, etc.);
-
Aquecedores;
-
Aparelhos de som;
-
Caixa de som;
-
Aparelhos de D.V.D;
-
Televisores;
-
01 lousa digital
-
Cozinha completa (utensílios em geral, Freezer, Geladeira e 1 Fogão industrial)
-
Forno elétrico;
-
Microondas
-
Brinquedos pedagógicos;
-
Livros de Literatura Infantil diversos
-
Brinquedos diversos;
-
Materiais pedagógicos diversos;
-
Computador com impressoras;
-
Arquivo;
-
Roupas de cama;
-
Colchões;
-
Cobertores;
-
Travesseiros;
-
Toalhas de rosto e banho;
-
Fraldas para higiene;
-
Ferro de passar;
-
Máquina de lavar automática;
-
Telefone fixo e celular
-
Projetor multimídia.
-
Mesa Play Table
-
Câmera digital;
-
Secadora de roupas;
E
sempre que necessário algum equipamento a Secretaria disponibiliza
conforme os recursos disponíveis.
A
inserção das TIC (Tecnologia da Informação e da Comunicação),
no cotidiano escolar deve ser tratada com atenção, requerendo
apropriação dos instrumentos, conhecimento de seu potencial,
clareza de seu papel, responsabilidade na proposição, participação
da comunidade interna e externa a escola e compromisso de todos os
envolvidos no processo, na busca de uma educação com qualidade
social.
De
toda essa perspectiva, no Centro de Educação Infantil Zenaide Mª.
S. P. da Costa não tem sala informatizada e nem acesso a rede de
internet para os alunos, apenas na secretaria, mas com as TICs que
temos como recursos (aparelhos de som, TVs, DVDs, câmera digital) os
professores procuram adequar suas metodologias com o que tem
disponível. As atividades desenvolvidas são prazerosas com a
interação sempre da criança. Desenvolve-se no CEI atividades de
danças, encenação de teatros através dos filmes infantis ou de
contação de histórias, representações mímicas, ginástica com
músicas, entre outras e tudo isso é sempre registrado, e no final
do ano todo esse registro é transformado em CD (fotos) com todo o
trabalho realizado no decorrente ano e presenteado as crianças e aos
pais.
Portanto,
as implantações das novas tecnologias nas unidades escolares são
de suma importância para o desenvolvimento da aprendizagem da
criança, como também servir de suporte pedagógico ao professor
desde que ele saiba adequar sua metodologia ao uso das TICs, este é
um desafio que requer trabalho colaborativo entre o setor público e
o setor produtivo, escola, educadores, alunos, pais e comunidade.
O
professor que atua enquanto responsável pela aprendizagem de seus
alunos, que elabora seu projeto pedagógico com vistas a respeitar os
diferentes estilos e ritmos de trabalho, que se utiliza de forma a
promover o trabalho colaborativo em sala de aula, escolha do tema com
respectiva problemática a ser investigada, dessa forma não é o
professor quem planeja sozinho para os alunos executarem, mas sim,
ambos são parceiros na elaboração do trabalho através da
cooperação, diálogo, a partilha e a solidariedade.
Para que o trabalho pedagógico
nos Centros de Educação Infantil do município de Fraiburgo esteja
dentro do que orienta a Proposta Curricular Nacional e para que sejam
respeitados a individualidade, a aprendizagem e o desenvolvimento da
criança, reforçamos a importância do trabalho do professor em
observar, acompanhar e registrar o cotidiano de cada criança. Não
compete a nós educadores propor práticas avaliativas, seletivas e
classificatórias, pois avaliar não significa medir, mensurar ou
identificar o que a criança sabe ou não, avaliar é muito mais do
que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política
fundamental no fazer educativo e vai além de olharmos para as
crianças como seres meramente observados, ou seja, a intenção
pedagógica avaliativa dará condições para a professora criar
objetivos, estratégias e planejar atividades adequadas, dando assim
um real ponto de partida para esta observação, torna-se claro a
necessidade de se construir conhecimento e reflexão por parte do
professor acerca do processo avaliativo formal na Educação
Infantil.
A avaliação diagnóstica ou
mediadora prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96 artigo
31) e também a proposta pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Infantil (Brasil 2009 p.16), tem o objetivo de acompanhar
o trabalho realizado nas instituições de Educação Infantil
mediante o acompanhamento e registro do processo de desenvolvimento
da criança sem a finalidade de promover para outra turma ou para
acesso ao Ensino Fundamental.
A avaliação na Educação
Infantil é bastante complexa e dependente das observações que o
professor faz das crianças no dia a dia escolar, em sua exploração
permanente do mundo, sua curiosidade, criatividade e também da
aproximação do professor com a realidade social e cultural da
criança.
É imprescindível que o
professor reflita sobre sua prática pedagógica, no sentido de que
na maioria das vezes investe muito na dimensão cognitiva do
desenvolvimento infantil ou no desenvolvimento motor e outras vezes
se preocupa somente em dar carinho e atenção, mas esquece de
planejar como vai acontecer sua prática pedagógica, levando-se em
conta a realidade da criança , auxiliando-a a progredir no
desenvolvimento de suas competências e habilidades. Considerando
esses pontos, justificamos a necessidade e a importância de que
sejam realizados os registros sobre os avanços, dificuldades,
progressos, comportamento, desenvolvimento, relacionamento,
participação em tudo o que é proposto, enfim em todos os momentos
vividos no ambiente escolar ou que esteja relacionado a ele e assim
facilitar o processo de avaliação e das possíveis intervenções
direcionadas às necessidades individuais.
Ressaltamos
ainda, que quanto mais frequentes e objetivos forem os registros,
maiores e mais significativos serão os resultados.
A
avaliação diagnóstica ou mediadora prevista na Lei de Diretrizes e
Bases (LDB 9394/96 artigo 31) e também a proposta pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Infantil (Brasil 2009 p.16),
tem o objetivo de acompanhar o trabalho realizado nas instituições
de Educação Infantil mediante o acompanhamento e registro
descritivo do processo de desenvolvimento da criança sem a
finalidade de promover para outra turma ou para acesso ao Ensino
Fundamental.
A
avaliação na Educação Infantil é bastante complexa e dependente
das observações que o professor faz das crianças no dia a dia
escolar, em sua exploração permanente do mundo, sua curiosidade,
criatividade e também da aproximação do professor com a realidade
social e cultural da criança.
É
imprescindível que o professor reflita sobre sua prática
pedagógica, no sentido de que na maioria das vezes investe muito na
dimensão cognitiva do desenvolvimento infantil ou no desenvolvimento
motor e outras vezes se preocupa somente em dar carinho e atenção,
mas esquece de planejar como vai acontecer sua prática pedagógica,
levando-se em conta a realidade da criança, auxiliando-a a progredir
no desenvolvimento de suas competências e habilidades. Considerando
esses pontos, justificamos a necessidade e a importância de que
sejam realizados os registros sobre os avanços, dificuldades,
progressos, comportamento, desenvolvimento, relacionamento,
participação em tudo o que é proposto, enfim em todos os momentos
vividos no ambiente escolar ou que esteja relacionado a ele e assim
facilitar o processo de avaliação descritiva e das possíveis
intervenções direcionadas às necessidades individuais.
Ressaltamos
ainda, que quanto mais frequentes e objetivos forem os registros,
maiores e mais significativos serão os resultados.
A
Educação Infantil tem como meta um trabalho de construção
conjunta de conhecimentos, respeitando o desenvolvimento natural e
individual de cada criança. Por esta razão, a escola deve
oferecer-lhe condições para seu crescimento físico, emocional e
social, sendo que a própria criança seja agente de construção de
sua história da realidade de seus conhecimentos, incentivando-a a
ampliar suas potencialidades.
A
partir do mundo infantil, o professor compreende a criança, dando
significados às suas conquistas, possibilitando a qualidade da
interação entre professor e aluno. Para que as crianças possam
manifestar suas preferências, é necessário que elas tenham
oportunidade de comprovar que são capazes, constituindo sua
identidade a partir de relações interpessoais.
A
busca de significados para a avaliação na Educação Infantil
implica num processo de observação e análise cotidianas, pelo
professor, das descobertas e manifestações das crianças.
Segundo
Hofmann, “A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação
esta, que nos impulsiona às novas reflexões. Reflexão permanente
do educador sobre a realidade e acompanhamento, passo a passo, do
educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. Um
processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem
sobre si mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da
avaliação” (HOFMANN, 1998, p. 65).
É
esta a complexidade própria da avaliação infantil. Os registros de
avaliação deverão ser resguardados à singularidade da história
de cada criança e do acompanhamento dessa história construída a
partir de suas vivências no grupo, pois tem uma importância social
e política muito grande no processo educativo.
Assim,
nada do que se diz sobre a criança pode ser considerada uma verdade.
Necessita sempre ser repensado, transformado em hipótese,
investigado permanentemente através da observação e diálogo com
as crianças, exigindo estudo e reflexão teórica.
A
observação do cotidiano é que torna vivo e concreto o relatório
de acompanhamento da criança, permitindo analisar o processo que
utiliza para alcançar respostas ou desenvolver atitudes.
Segundo
Vygotsky, a aprendizagem se dá de forma interativa, sendo necessário
que se preste atenção ao que a criança consegue realizar, sozinha,
em grupo ou com auxílio de outras crianças, pois o que ela realiza
hoje com a ajuda realizará independentemente amanhã.
Gradativamente,
estudos e pesquisas revelam nos processos avaliativos a
intencionalidade da educação infantil, determinando que, “A
avaliação das crianças não é um processo individual
desarticulado do contexto social, onde se dá sua aprendizagem. Esse
princípio que se anuncia é revelador de uma observação
contextualizada do professor no cotidiano da criança, que assegura
um retrato significativo da criança no contexto da creche da
pré-escola”. (HOFMANN, 1998, p.73).
Os
relatórios de avaliação devem resultar de anotações frequentes
sobre o cotidiano de cada criança, de modo a subsidiar
permanentemente o trabalho junto a ela, respeitando a própria
dinâmica da construção do conhecimento, no sentido de projetar-se
no futuro, em vez de simplesmente constatar ou apontar etapas
percorridas. “Um relatório de avaliação delineia um processo
percorrido pela criança em sua permanente tentativa de superação,
de novas tentativas e conquistas” (HOFMANN, 1998, p.52).
A
nossa prática avaliativa procura assumir um compromisso de mudança,
refletindo sobre o agir e o pensar de todos os elementos envolvidos
com uma ação educativa preocupada na formação integral das
crianças.
GADOTTI,
Moacir. Pensamento
Pedagógico
Brasileiro.
São Paulo: Ática, 1995.
HOFFMANN,
Jussara.
Avaliação na pré-escola:
Um olhar perspectiva construtiva. 6 ed Porto Alegre: Mediação,
1998.
______.
Avaliação
Mito Desafio.
Uma perspectiva construtiva. Porto Alegre: Mediação, 1995.
MIZUKAMI,
Maria da Graça Nicoletti. Ensino:
As abordagens do Processo. São Paulo: EPU, 1986.
SAVIANI,
Demerval. Educação:
do senso comum à consciência filosófica.
TYLER,
Ralph. Princípios
Básicos de Currículo e Ensino.
Porto Alegre: Globo, 1974.
_
ACHARAM, Y.M. - As Plantas que Curam. Vol. I - 1ª edição - Ed. Li
Bra. - São Paulo.
_ COSTA, R. - Notas de Fitoterapia. - 2ª edição - Rio de Janeiro, 1958. Guia Rural - Ervas e Temperos. Ed. Abril - São Paulo, 1991.
_ PRIMAVESI, A. - Manejo integrado de pragas e doenças. Ed. Nobel - São Paulo, 1988.
_ TEIXEIRA, A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint S.A. - Rio de Janeiro, 1983.
_ COSTA, R. - Notas de Fitoterapia. - 2ª edição - Rio de Janeiro, 1958. Guia Rural - Ervas e Temperos. Ed. Abril - São Paulo, 1991.
_ PRIMAVESI, A. - Manejo integrado de pragas e doenças. Ed. Nobel - São Paulo, 1988.
_ TEIXEIRA, A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint S.A. - Rio de Janeiro, 1983.
Janeiro
|
Recreação,
visto que nesse período apenas as crianças que não com quem
ficar, enquanto as mães estão trabalhando frequentam o CEI, e as
demais estão de férias.
|
Fevereiro
|
Adaptação
e socialização e desenvolvimento de atividades recreativas e
livres. Integração Carnaval.
|
Março
|
Início
das atividades pedagógicas.
|
Abril
|
Dia
da família na escola
Integração
de Páscoa- uma apresentação por sala-lembranças
|
Maio
|
Dia
das Mães, cada sala faz cartão com a criança para as mães.
|
Junho
|
Integração:
Festa junina interna
Festa
junina Municipal
|
Julho
|
Recesso
escolar
Capacitação
para os professores
|
Agosto
|
Dia
dos Pais, cada sala faz cartão com a criança para as mães
Dia
da Coordenadora
|
Setembro
|
Desfile
Cívico
Dia
da Secretária
|
Outubro
|
Dia
da criança;
Dia
do professor
|
Novembro
|
Abertura
das festividades Natalinas
Dia
do Diretor
|
Dezembro
|
Encerramento
das atividades
Entrega
de boletins
|
ANEXO
II – PROJETO ANUAL
PROJETO
HORTA E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Público
Alvo – Destinado a alunos
de Educação Infantil ,
professores, auxiliares de sala, coordenadora, secretaria e diretora.
Duração: O projeto se caracteriza por ser uma atividade continuada, portanto, não tem hora ou tempo de duração que possa ser pré-estabelecido. Afinal, uma vez montada a horta é possível imaginar, que a cada ano, novas turmas darão continuidade ao projeto.
Objetivo Geral: Sensibilizar e conscientizar as crianças de que a vida depende do ambiente e o ambiente depende de cada cidadão deste planeta.
Objetivos Específicos:
- Despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação;
- Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos;
- Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento saudável e nutritivo;
- Degustação do alimento semeado, cultivado e colhido;
- Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis;
- Estimular os alunos a construírem seu próprio conhecimento no contexto interdisciplinar;
- Contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana;
- Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a sustentação da vida em nosso planeta.
Justificativa: Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscado cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do ambiente escolar: cuidado do espaço externo e interno da sala ou da escola, cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo mesmo, com o outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, o cultivo de hortas escolares pode ser um valioso instrumento educativo. O contato com a terra no preparo dos canteiros e a descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as sementes que brotam como mágica, a prática diária do cuidado – regar, transplantar, tirar matinhos, espantar formigas é um exercício de paciência e perseverança até que a natureza nos brinde com a transformação de pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e coloridos e chás. Hortas escolares são instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências que resgatam valores. Valores tão bem traduzidos no livro Boniteza de um Sonho, do professor Moacir Gadotti : “Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um microcosmos de todo o mundo natural. Nele encontramos formas de vida, recursos de vida, processos de vida. A partir dele podemos reconceitualizar nosso currículo escolar. Ao construí-lo e cultivá-lo podemos aprender muitas coisas. As crianças o encaram como fonte de tantos mistérios! Ele nos ensina os valores da emocionalidade com a Terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da criatividade, da adaptação, da transformação, da renovação”.
Introdução:
As atividades ligadas ao uso do solo tais como revolver a terra, plantar, arrancar mato, podar, regar não só constituem ótimo exercício físico como representam uma forma de aprendizado saudável e criativo, tal qual o contato com as coisas da natureza. Este projeto procura apresentar atividades que despertem o interesse do aluno no cuidado com o ambiente. Neste projeto, as pessoas devem atuar sempre com muita responsabilidade e compromisso. Os alunos devem estar presentes na maioria das etapas e atividades desenvolvidas na horta, tais como: seleção das espécies a serem cultivadas, plantio, cuidados com a horta e colheita. Os professores devem auxiliar os alunos no desenvolvimento e manutenção da horta e na supervisão dos trabalhos.
Resultados previstos:
- Maior integração do corpo docente;
- Melhora no nível de socialização do aluno;
- Desenvolvimento das habilidades específicas do aluno;
- Melhora do nível de higiene do ambiente escolar;
- Conscientização da necessidade de conservação dos recursos naturais.
As turmas envolvidas no projeto poderão realizar pesquisas sobre:
- O solo, o clima e os alimentos;
- Os alimentos e o seu valor nutricional;
- A importância do solo na reprodução de alimentos;
- Os cuidados com a preparação do solo;
- Alimentos e seu valor nutricional;
- Receitas pesquisadas junto a familiares e outras pessoas da comunidade que contenham os alimentos cultivados na horta;
Para prosseguir com o projeto no nosso CEI vamos precisar de:
- Apoio dos alunos, dos professores e da comunidade.
- Recursos como adubos, sementes e ferramentas necessárias ao cultivo de hortaliças.( pazinhas, rastelos e regadores apropriados para crianças)
As vantagens de ter uma horta em sua escola:
- Fornece vitaminas e minerais importantes à saúde dos alunos.
- Permite a colaboração dos estudantes, enriquecendo o conhecimento deles.
- Estimula o interesse das crianças pelos temas desenvolvidos com a horta.
Procedimentos: O planejamento do projeto deve ser feito de modo que os alunos acompanhem todas as etapas do cultivo, participando diretamente de cada uma delas. A cada semestre, pode ser escolhida uma verdura para ser cultivada. Mas, antes que os alunos comecem a ter contato com a terra e as sementes, é importante que o professor procure envolvê-los em uma atividade lúdica que desencadeie a questão do cultivo.
1ª etapa:
Visitação à horta:
- Reconhecimento do espaço em que será feito o plantio. Nesta etapa, os professores devem aproveitar para conversar com os alunos, abordando questões como o que é uma horta, para que serve e o que podemos plantar nela.
- Exploração do espaço da horta, mostrando suas partes e os instrumentos que serão utilizados para a semeadura ,como manusear, com segurança, o rastelo , a pá, o regador .
Preparação da terra:
- Depois de uma aula sobre plantio, os alunos começam a preparar a terra afofando-a, desmanchando os torrões que se formam, adubando e molhando-a.
2ª etapa:
- Apresentação do que será plantado (explicar às crianças as características e o valor nutricional do alimento e para que servem as vitaminas que estão contidas nele, a experimentação da verdura , conhecer o gosto do alimento para tanto, deve ser preparado algo para degustação.
3ª etapa:
- Plantio ( Os alunos deverão ser "apresentados" à semente que será plantada. Em seguida, fazem as covas para colocação da semente. Depois da plantação, os professores devem combinar com a turma o espaço de tempo em que será feita a rega e a limpeza dos canteiros.)
4ª etapa:
- Acompanhamento da plantação. ( a época de crescimento da plantação, observação do crescimento da semente, limpeza e rega dos canteiros. ".
Duração: O projeto se caracteriza por ser uma atividade continuada, portanto, não tem hora ou tempo de duração que possa ser pré-estabelecido. Afinal, uma vez montada a horta é possível imaginar, que a cada ano, novas turmas darão continuidade ao projeto.
Objetivo Geral: Sensibilizar e conscientizar as crianças de que a vida depende do ambiente e o ambiente depende de cada cidadão deste planeta.
Objetivos Específicos:
- Despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação;
- Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos;
- Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento saudável e nutritivo;
- Degustação do alimento semeado, cultivado e colhido;
- Criar, na escola, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis;
- Estimular os alunos a construírem seu próprio conhecimento no contexto interdisciplinar;
- Contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana;
- Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a sustentação da vida em nosso planeta.
Justificativa: Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscado cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do ambiente escolar: cuidado do espaço externo e interno da sala ou da escola, cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo mesmo, com o outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, o cultivo de hortas escolares pode ser um valioso instrumento educativo. O contato com a terra no preparo dos canteiros e a descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as sementes que brotam como mágica, a prática diária do cuidado – regar, transplantar, tirar matinhos, espantar formigas é um exercício de paciência e perseverança até que a natureza nos brinde com a transformação de pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e coloridos e chás. Hortas escolares são instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências que resgatam valores. Valores tão bem traduzidos no livro Boniteza de um Sonho, do professor Moacir Gadotti : “Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um microcosmos de todo o mundo natural. Nele encontramos formas de vida, recursos de vida, processos de vida. A partir dele podemos reconceitualizar nosso currículo escolar. Ao construí-lo e cultivá-lo podemos aprender muitas coisas. As crianças o encaram como fonte de tantos mistérios! Ele nos ensina os valores da emocionalidade com a Terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da criatividade, da adaptação, da transformação, da renovação”.
Introdução:
As atividades ligadas ao uso do solo tais como revolver a terra, plantar, arrancar mato, podar, regar não só constituem ótimo exercício físico como representam uma forma de aprendizado saudável e criativo, tal qual o contato com as coisas da natureza. Este projeto procura apresentar atividades que despertem o interesse do aluno no cuidado com o ambiente. Neste projeto, as pessoas devem atuar sempre com muita responsabilidade e compromisso. Os alunos devem estar presentes na maioria das etapas e atividades desenvolvidas na horta, tais como: seleção das espécies a serem cultivadas, plantio, cuidados com a horta e colheita. Os professores devem auxiliar os alunos no desenvolvimento e manutenção da horta e na supervisão dos trabalhos.
Resultados previstos:
- Maior integração do corpo docente;
- Melhora no nível de socialização do aluno;
- Desenvolvimento das habilidades específicas do aluno;
- Melhora do nível de higiene do ambiente escolar;
- Conscientização da necessidade de conservação dos recursos naturais.
As turmas envolvidas no projeto poderão realizar pesquisas sobre:
- O solo, o clima e os alimentos;
- Os alimentos e o seu valor nutricional;
- A importância do solo na reprodução de alimentos;
- Os cuidados com a preparação do solo;
- Alimentos e seu valor nutricional;
- Receitas pesquisadas junto a familiares e outras pessoas da comunidade que contenham os alimentos cultivados na horta;
Para prosseguir com o projeto no nosso CEI vamos precisar de:
- Apoio dos alunos, dos professores e da comunidade.
- Recursos como adubos, sementes e ferramentas necessárias ao cultivo de hortaliças.( pazinhas, rastelos e regadores apropriados para crianças)
As vantagens de ter uma horta em sua escola:
- Fornece vitaminas e minerais importantes à saúde dos alunos.
- Permite a colaboração dos estudantes, enriquecendo o conhecimento deles.
- Estimula o interesse das crianças pelos temas desenvolvidos com a horta.
Procedimentos: O planejamento do projeto deve ser feito de modo que os alunos acompanhem todas as etapas do cultivo, participando diretamente de cada uma delas. A cada semestre, pode ser escolhida uma verdura para ser cultivada. Mas, antes que os alunos comecem a ter contato com a terra e as sementes, é importante que o professor procure envolvê-los em uma atividade lúdica que desencadeie a questão do cultivo.
1ª etapa:
Visitação à horta:
- Reconhecimento do espaço em que será feito o plantio. Nesta etapa, os professores devem aproveitar para conversar com os alunos, abordando questões como o que é uma horta, para que serve e o que podemos plantar nela.
- Exploração do espaço da horta, mostrando suas partes e os instrumentos que serão utilizados para a semeadura ,como manusear, com segurança, o rastelo , a pá, o regador .
Preparação da terra:
- Depois de uma aula sobre plantio, os alunos começam a preparar a terra afofando-a, desmanchando os torrões que se formam, adubando e molhando-a.
2ª etapa:
- Apresentação do que será plantado (explicar às crianças as características e o valor nutricional do alimento e para que servem as vitaminas que estão contidas nele, a experimentação da verdura , conhecer o gosto do alimento para tanto, deve ser preparado algo para degustação.
3ª etapa:
- Plantio ( Os alunos deverão ser "apresentados" à semente que será plantada. Em seguida, fazem as covas para colocação da semente. Depois da plantação, os professores devem combinar com a turma o espaço de tempo em que será feita a rega e a limpeza dos canteiros.)
4ª etapa:
- Acompanhamento da plantação. ( a época de crescimento da plantação, observação do crescimento da semente, limpeza e rega dos canteiros. ".
-
Fazer plaquinhas com o nome
indicativo do que tem no canteiro;
5ª etapa:
- Colheita
- Experimentação ( A fase final do projeto deve ser encarada como uma festa onde todas as turmas se reúnem para comer o que plantaram.
. A vivência deste projeto é uma experiência muito rica para os alunos, instiga a curiosidade deles e introduz noções de cuidados com a natureza desde a Educação Infantil.
Tempo para transplante:
Alface e chicória: assim que apresentar de quatro a seis folhas;
Couve, repolho e cebolinha: 30 dias
Época de colheita:
Rabanete: 35 dias;
Alface, chicória, almeirão e rúcula: 40 dias;
Espinafre: 60 dias;
Salsa: 70 dias;
Beterraba e cenoura: 90 dias.
Rega:
É um dos principais momentos do cultivo de uma horta. Sem a rega, é impossível o bom desenvolvimento de qualquer planta. Ela deve ser feita de manhã bem cedo. No caso de dias muito quentes, regue também no final da tarde. Em regiões de clima mais ameno, uma rega ao dia é suficiente. O solo do canteiro ou a terra da sementeira deve receber água de maneira uniforme, até que infiltre abaixo das sementes ou raízes, sempre tomando cuidado para não encharcar a terra.
Colheita:
É feita de duas maneiras: arranco e corte. Para alface, chicória, mostarda, beterraba, cenoura e rabanete, basta arrancar. Salsa, cebolinha e rúcula devem ser cortadas três dedos acima do solo Se a salsa e a cebolinha forem cortadas corretamente, poderão ser colhidas muitas vezes. Rúcula e almeirão, no entanto, podem ser colhidos, no máximo, sete vezes. O almeirão deve ser cortado rente ao solo. No caso do espinafre, deve-se cortar apenas os ramos maiores. Para a couve, retire as folhas maiores com cuidado para não danificar os brotos centrais. Tanto o espinafre quanto a couve podem ser colhidos diversas vezes.
Controle de pragas e doenças:
Para evitar o aparecimento de pragas e doenças, alguns cuidados devem ser tomados. O ideal é não cultivar uma única hortaliça no canteiro, pois cada planta retira um tipo de nutriente do solo e atrai um diferente tipo de praga. Nas bordas dos canteiros, cultive salsa, cebolinha e coentro. Eles funcionam como repelentes para alguns bichinhos acostumados a atacar as hortaliças. Numa metade, cultive alface. Na outra, beterraba. Esse procedimento ajuda a equilibrar a retirada das vitaminas do solo e confunde os bichinhos que atacam as plantas pelo cheiro, cor e forma das folhas. O cultivo de ervas medicinais, como melissa, capim-cidreira, poejo, hortelã, menta e boldo ao redor da horta, também é muito eficaz para espantar algumas pragas. A erva-doce atrai para si o pulgão que costuma atacar a couve. Se houver poucas plantas de couve na horta, pode-se fazer a lavagem das folhas retirando todos os pulgões. Se não resolver, o ideal é aplicar a calda de fumo.
5ª etapa:
- Colheita
- Experimentação ( A fase final do projeto deve ser encarada como uma festa onde todas as turmas se reúnem para comer o que plantaram.
. A vivência deste projeto é uma experiência muito rica para os alunos, instiga a curiosidade deles e introduz noções de cuidados com a natureza desde a Educação Infantil.
Tempo para transplante:
Alface e chicória: assim que apresentar de quatro a seis folhas;
Couve, repolho e cebolinha: 30 dias
Época de colheita:
Rabanete: 35 dias;
Alface, chicória, almeirão e rúcula: 40 dias;
Espinafre: 60 dias;
Salsa: 70 dias;
Beterraba e cenoura: 90 dias.
Rega:
É um dos principais momentos do cultivo de uma horta. Sem a rega, é impossível o bom desenvolvimento de qualquer planta. Ela deve ser feita de manhã bem cedo. No caso de dias muito quentes, regue também no final da tarde. Em regiões de clima mais ameno, uma rega ao dia é suficiente. O solo do canteiro ou a terra da sementeira deve receber água de maneira uniforme, até que infiltre abaixo das sementes ou raízes, sempre tomando cuidado para não encharcar a terra.
Colheita:
É feita de duas maneiras: arranco e corte. Para alface, chicória, mostarda, beterraba, cenoura e rabanete, basta arrancar. Salsa, cebolinha e rúcula devem ser cortadas três dedos acima do solo Se a salsa e a cebolinha forem cortadas corretamente, poderão ser colhidas muitas vezes. Rúcula e almeirão, no entanto, podem ser colhidos, no máximo, sete vezes. O almeirão deve ser cortado rente ao solo. No caso do espinafre, deve-se cortar apenas os ramos maiores. Para a couve, retire as folhas maiores com cuidado para não danificar os brotos centrais. Tanto o espinafre quanto a couve podem ser colhidos diversas vezes.
Controle de pragas e doenças:
Para evitar o aparecimento de pragas e doenças, alguns cuidados devem ser tomados. O ideal é não cultivar uma única hortaliça no canteiro, pois cada planta retira um tipo de nutriente do solo e atrai um diferente tipo de praga. Nas bordas dos canteiros, cultive salsa, cebolinha e coentro. Eles funcionam como repelentes para alguns bichinhos acostumados a atacar as hortaliças. Numa metade, cultive alface. Na outra, beterraba. Esse procedimento ajuda a equilibrar a retirada das vitaminas do solo e confunde os bichinhos que atacam as plantas pelo cheiro, cor e forma das folhas. O cultivo de ervas medicinais, como melissa, capim-cidreira, poejo, hortelã, menta e boldo ao redor da horta, também é muito eficaz para espantar algumas pragas. A erva-doce atrai para si o pulgão que costuma atacar a couve. Se houver poucas plantas de couve na horta, pode-se fazer a lavagem das folhas retirando todos os pulgões. Se não resolver, o ideal é aplicar a calda de fumo.
Avaliação:
Observação periódica com registros do interesse das crianças.
Sendo que esses registros
poderão ser feito através de fotos, conversas, experimentos e
registros.
BIBLIOGRAFIA:
_ ACHARAM, Y.M. - As Plantas que Curam. Vol. I - 1ª edição - Ed. Li Bra. - São Paulo.
_ COSTA, R. - Notas de Fitoterapia. - 2ª edição - Rio de Janeiro, 1958. Guia Rural - Ervas e Temperos. Ed. Abril - São Paulo, 1991.
_ PRIMAVESI, A. - Manejo integrado de pragas e doenças. Ed. Nobel - São Paulo, 1988.
_ TEIXEIRA, A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint S.A. - Rio de Janeiro, 1983.
PROJETO
CORPO E MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Justificativa
O
Projeto de Educação Física na Educação Infantil tem objetivo de
iniciar em fevereiro de 2018, nas instituições de Educação
Infantil do município de Fraiburgo sendo que o mesmo tem a intenção
de oportunizar as crianças experiências corporais que dialogam com
as diversas linguagens infantis.
Considerando
que a criança se expressa com seu corpo através do movimento,
acreditamos ser fundamental contarmos com um professor de Educação
Física nos Centros de Educação Infantil para desenvolver e
planejar em conjunto com os demais professores, variadas experiências
com as diversas linguagens, dentro de um contexto que seja
significativo para a aprendizagem das crianças.
Portanto
é necessário que o profissional que irá desenvolver as
experiências com as crianças seja alguém comprometido e dedicado
com o que faz e acima de tudo goste muito de trabalhar com crianças
pequeninas e crianças pequenas. Sendo o que o projeto tem intuito de
alcançar as turmas de Berçário I à Pré I. Pois durante as horas
atividades da professora regente da turma as auxiliares educacionais
realizam atividades motoras com as crianças, com o profissional de
Educação Física esse momento vai ficar mais completo e um trabalho
melhor desenvolvido estimulando ainda mais as crianças. É a partir
dessas diferentes linguagens corporais que as crianças expressam no
seu cotidiano, construindo sua cultura e identidade infantil. O
Projeto Corpo e Movimento na Educação Infantil pretende implementar
ações pedagógicas que valorizam as brincadeiras, o lúdico e as
culturas infantis.
Introdução
Os
estudos mais recentes na área da Educação Física escolar têm se
preocupado em discutir e apresentar elementos teóricos e
metodológicos para uma concepção de Educação Infantil que
valorize e sistematize o movimento corporal da criança no seu
processo de apropriação da cultura e na construção do seu
pensamento.
Pensar
o ser humano em sua totalidade requer a compreensão de que várias
dimensões humanas são indissociáveis, ou seja, não se separam e
condicionam-se mutuamente. No caso das questões relativas ao corpo e
movimento da criança é imprescindível a compreensão de que não
possuímos um corpo e uma mente separados, mas sim, um corpo que
sente, pensa e age de forma indissociável, por meio de múltiplas
linguagens.
Pra
Vygotsky (1998) não existe pensamento separado da ação, pois toda
ação humana pressupõe um pensamento, com objetivos definidos por
necessidades constituídas cultural e historicamente.
Wallon
(1942) nos diz que o homem é um ser biologicamente social e que é
na complexa dinâmica de cada cultura que ocorre o seu
desenvolvimento. Nesse processo, o movimento do corpo se apresenta
como um dos campos funcionais e integrado com a afetividade e a
inteligência, constituindo a pessoa como um todo.
A
criança tem uma maneira expressiva, gestual, simbólica e lúdica de
estar no mundo, tendo o direito de viver plenamente a infância.
Segundo Oliveira (2002), as diferentes linguagens possibilitam à
criança troca de informações, observações, planos e ideias,
estabelecendo novos recursos de aprendizagem, integrando-se às
funções psicológicas superiores e transformando-as. Dessa forma, o
movimento deve ser entendido como algo mais que simples deslocamento
do corpo no espaço; precisa ser entendido como uma linguagem
expressiva, cheia de intencionalidade, constitutiva da cultura
corporal humana.
Para
Filgueiras (2002), o movimento é uma das formas que a criança tem
de explorar o mundo ao seu redor e interagir. Por meio dessa
exploração e interação, a criança pode construir conhecimentos
sobre seus limites e possibilidades, conhecer e dominar o uso de
diferentes objetos/ instrumentos que a humanidade desenvolveu, assim
como iniciar a compreensão de quais relações pode estabelecer com
eles.
Desse
modo, a linguagem corporal, expressa no movimento da criança, não
deve ser deixada à margem, como se as aprendizagens significativas
estivessem apenas vinculadas à linguagem escrita, o que segundo
Dieckert (1985) deve-se instigar a criança a desenvolver, descobrir,
experimentar, interpretar, expressar, criar, cooperar, brincar,
organizar-se, satisfazer-se e melhorar o corpo, o movimento, o jogo.
O
movimento também é parte integrante da construção da autonomia e
identidade da criança. O fato de a criança não falar ou não
escrever, ou não saber fazer as coisas que os adultos fazem a
transforma em produtora de uma cultura infantil, justamente por causa
destas especifidades. Segundo Faria (1999) a ausência, a incoerência
e a precariedades características da infância, ao invés de serem
falta, incompletude, são exatamente a infância.
O
brincar oferece as crianças condições de se desenvolver e se
apropriar de elementos da realidade por meio da compreensão dos seus
significados. Essas considerações nos levam a concluir que a
Educação infantil é um espaço, por excelência de aprendizagens
que envolve movimentos corporais, e o brincar é um princípio que
norteia pedagogicamente o seu cotidiano, e assim notamos a
importância de se ter atividades de Educação Física, de
movimentos com crianças da Educação Infantil.
Objetivo
Geral
O
projeto Corpo e Movimento na Educação Infantil tem como objetivo
implementar uma ação educativa integrada do professor de Educação
Física com os demais professores da Educação Infantil,
oportunizando às crianças experiências corporais que dialogam com
as diversas linguagens infantis.
Objetivos
Específicos
-
Desenvolver aprendizagens que envolvem o corpo em movimento para o desenvolvimento físico motor, proporcionando assim o domínio e a consciência do corpo, condições necessárias para a autonomia e formação da identidade corporal infantil;
-
Estimular a compreensão dos movimentos do corpo como uma forma de linguagem, utilizada na e pela interação com o meio social;
-
Ampliar o conhecimento das práticas corporais infantis, envolvendo aprendizagens das práticas corporais infantis, que constituem a cultura infantil, na qual a criança se encontra inserida;
-
Proporcionar a criança condições para desenvolver a autonomia e a sua identidade, respeitando assim o seu desenvolvimento e sua maturidade, dentro da idade em que se encontra.
A
importância da Educação Física e do movimento da Educação
Infantil
Na
educação infantil é importante disponibilizar o maior número de
experiências possíveis, apresentando um novo mundo. Nesse mundo, a
criança começa a se relacionar com um meio social e físico,
ajudando no desenvolvimento. Para estimular o intelecto e o físico é
preciso que pessoas mais experientes ofereçam desafios cada vez mais
difíceis. A educação física consegue isso de uma forma muito
prazerosa através de jogos, brincadeiras e esportes.
Com as brincadeiras, a criança estimula a imaginação, aprende a respeitar as regras, etc. O professor deve ser o interventor, ajudando o aluno a desenvolver seus conhecimentos, habilidades e relações sociais. O profissional de educação física precisa entender cada estágio de desenvolvimento, para estimular corretamente cada etapa. Esses estímulos podem fazer a criança se desenvolver de uma forma mais acelerada. “A partir de brincadeiras e jogos podemos aprimorar as capacidades físicas básicas como saltar, correr, arremessar, pular, subir. O cognitivo como lógica, situações em que os professores colocam os alunos para que eles achem a solução e a parte afetiva, como trabalhar em equipe, saber lidar com uma situação desagradável e estressante”.
Os principais objetivos da atividade física infantil são: o domínio do controle corporal; diferenciar cada parte do corpo através do movimento; a noção de espaço e tempo; melhorar o desempenho em atividades de força, resistência, flexibilidade e velocidade; e cooperar em atividades de grupo.
Com as brincadeiras, a criança estimula a imaginação, aprende a respeitar as regras, etc. O professor deve ser o interventor, ajudando o aluno a desenvolver seus conhecimentos, habilidades e relações sociais. O profissional de educação física precisa entender cada estágio de desenvolvimento, para estimular corretamente cada etapa. Esses estímulos podem fazer a criança se desenvolver de uma forma mais acelerada. “A partir de brincadeiras e jogos podemos aprimorar as capacidades físicas básicas como saltar, correr, arremessar, pular, subir. O cognitivo como lógica, situações em que os professores colocam os alunos para que eles achem a solução e a parte afetiva, como trabalhar em equipe, saber lidar com uma situação desagradável e estressante”.
Os principais objetivos da atividade física infantil são: o domínio do controle corporal; diferenciar cada parte do corpo através do movimento; a noção de espaço e tempo; melhorar o desempenho em atividades de força, resistência, flexibilidade e velocidade; e cooperar em atividades de grupo.
Diretrizes
Iniciais
-
A Educação Física na Educação Infantil, conforme a lei n.° 9394 (BRASIL, 1996), deve estar integrada à proposta pedagógica da escola e é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar;
-
A Educação Física é parte integrante do processo de construção de conhecimento das crianças, fundamentando-se no artigo 32 da Lei n.° 9.394/1996 no que se refere ao desenvolvimento integral do aluno em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais;
-
A criança possui uma particularidade que a define como um ser integro nas múltiplas dimensões humanas e tem inúmeras maneiras de pensar, jogar, brincar, falar, executar e se movimentar;
-
A criança expressa-se com seu corpo por intermédio do movimento. O corpo possibilita-lhe aprender e explorar o mundo, estabelecendo relações com os outro e com o meio;
-
A Educação Física no âmbito da Educação Infantil precisa incorporar a produção decorrente das discussões acerca da pedagogia da infância;
-
A vivência em espaços coletivos com outras crianças e adultos permite aos meninos e as meninas a ampliação de seus conhecimentos em inúmeras dimensões, como ética, estética, corporal, mimética, sensível, oral, escrita, rítmica, entre outras;
-
A brincadeira deve ser concebida como eixo principal do trabalho e como linguagem característica das crianças pequenas;
-
O tempo da infância é o tempo do lúdico , no qual a atividade determina o tempo, e não o tempo determina a atividade;
-
O respeito à diversidade cultural das crianças leva-nos a perceber que há diferentes formas de se movimentar e que as linguagens de movimento expressas pela crianças quando em interação umas com as outras, contribuem para a produção da cultura infantil alicerçada em valores em valores como a criatividade, a ludicidade e a alegria;
-
Possibilitar que as relações estabelecidas entre meninos e meninas sejam cada vez mais solidárias, em que as diferenças não constituam a exclusão;
-
Compreender a criança como produtora de movimento ou de cultura corporal de movimento;
-
Entender que os movimentos corporais são, para os pequenos, um meio de comunicação, de expressão e de interação social;
-
Proporcionar às crianças diversidade de experiências mediante situações nas quais elas possam criar, inventar, descobrir movimentos novos, reelaborar conceitos e ideias sobre movimento e suas ações;
-
Descobrir limites, desafios, conhecer e valorizar seu corpo, relacionar-se com outras pessoas, perceber a origem do movimento e expressar sentimentos utilizando a linguagem corporal.
Desenvolvimento
psicomotor, afetivo, cognitivo de crianças de 0 a 12 meses
A
criança descobre o mundo através de seu corpo, explorando as mais
diversas situações e através delas experimentando situações,
percebendo o ambiente. À medida que a criança se desenvolve, quanto
mais experiências ela entra em contato, melhor para o controle de
seu corpo, amplificando sua percepção. “Desde o primeiro dia de
vida, a criança se desenvolve de forma contínua, e é pelo
movimento que a criança estabelece as primeiras formas de linguagem.
”
O
gesto é o primeiro instrumento social de compreensão e expressão
da criança. Ações como apontar, evocar, apanhar e começar a
substituir o choro; a criança gesticula para exprimir situações e
ações que ainda não consegue verbalizar, constituindo um
importante modo de comunicação que antecede o vocabulário
fonético.
Segundo
Rodrigues (1989), durante a elaboração do “eu corporal” é
interessante ver que para cada nova sensação há uma resposta
motriz diferente, assim não é possível separar o psiquismo da
motricidade. O desenvolvimento infantil está interligado com a
maturação do sistema nervoso.
O
estágio de inibição dos reflexos inicia-se do nascimento e
estende-se até ao redor de um ano; […] os reflexos primitivos e
posturais são substituídos por comportamentos motores voluntários,
como o aparato neuromotor do bebê ainda está em estágio
rudimentar, o movimento voluntário não é muito diferenciado, e os
movimentos embora intencionais pareçam descontrolados e grosseiros;
se o bebê deseja entrar em contato com um objeto, haverá
movimentação de toda a mão, pulso, ombro e até do tronco; o
processo de movimentar a mão, apesar de voluntário apresenta falta
de controle.
Os
primeiros movimentos do bebê ocorrem por atividade reflexa, sobre o
ambiente imediato, como reações à luz, ao toque, aos sons. O
movimento voluntário, de forma primordial, ocorre através de
movimentos rudimentares, com movimentos estabilizadores (controle da
cabeça, pescoço e músculos do tronco), movimentos manipulativos
(como agarrar e soltar) e locomotores (arrastar, engatinhar e
caminhar). No domínio cognitivo, a criança utiliza as mesmas formas
de comportamento que as demais pessoas usaram em relação a ela.
Desde os primeiros dias de vida, as ações da criança possuem
significado próprio dentro da sistemática de comportamento social,
envolvendo posteriormente a fala. Para Piaget e Vygotsky a
inteligência é a “capacidade de aprender sempre e renovar o
conhecimento com base em novos conceitos, assim superando as novas
situações. ”
É
primordial entender o movimento da criança como linguagem,
permitindo que ela seja livre dentro do ambiente, propiciando a ela a
oportunidade de transformar, adaptar, interagir e criar.
Piaget
assevera que “a afetividade e o desenvolvimento da inteligência
estão indiciadas e integradas, no desenvolvimento psicológico, não
sendo possível ter duas psicologias, uma da afetividade e outra da
inteligência para explicar o comportamento. ”
O
aspecto afetivo possui influência sobre a progressão intelectual,
acelerando ou diminuindo o ritmo infantil, de acordo com os fatores
externos proporcionados à criança. O processo afetivo é contínuo
e inovador, onde os sentimentos estão ligados diretamente a valores
sociais como a cooperação.
Desenvolvimento
psicomotor, afetivo, cognitivo de crianças de 1 a 5 anos
A
partir dos primeiros anos de vida a criança se desenvolve de forma
contínua, e como visto, o movimento é uma das primeiras formas de
linguagem. É pela motricidade que a criança descobre o mundo dos
objetos, sendo o corpo o primeiro objeto percebido por ela. “É no
decorrer dos primeiros anos de vida que se procede às verdadeiras
aquisições nos diversos domínios do comportamento (afetivo,
psicomotor e cognitivo), visto ser a fase em que ocorrem as mudanças
mais significantes. ”
Para
Piaget, as fases do desenvolvimento cognitivo, de forma sintetizada,
são estas: Sensório motor ou prático (0 a 2anos): a criança
conhece o mundo através das ações que ela exerce sobre
determinados objetos e observa a reação destes. As ações são
reflexos e manipulações. Pré-operatório ou intuitivo (2 a 6
anos): aparecimento da linguagem que representa imagens e objetos. O
pensamento é intuitivo e egocêntrico. Operatório-concreto (7 a 11
anos): ainda necessita do concreto para fazer a abstração de seu
pensamento. Operacional-formal ou abstrato (11 anos): a operação se
realiza através da linguagem. O raciocínio acontece com o
levantamento de hipóteses e possíveis soluções.
Com
um ano e meio a criança utiliza o movimento e o tateio; com dois
anos ela desenvolve-se através da mímica, representando movimentos
(barulho do motor, o movimento da direção do carro) sem
executá-los. No terceiro ano já caminha nas pontas dos pés e
salta. Assim, conquista sua autonomia, possuindo maior domínio da
lateralidade.
De
acordo com Piaget, “a criança de dois anos e quatro anos não
forma conceitos, e sim pré-conceitos. Ela elabora informações a
respeito do mundo, mas como ainda não consegue discriminar as
propriedades dos objetos. ”
É
importante ressaltar, que a partir do momento em que a criança é
incluída no sistema escolar ela é modificada principalmente de modo
emocional, transpondo o seio familiar e fazendo novas amizades. O
período entre os 3 e os 6 anos é marcado pelo fortalecimento das
capacidades motoras e psíquicas já adquiridas.
Psicomotricidade
na Educação Física
Atualmente,
a Educação Física concebe a formação integral dos discentes
através do movimento humano. Cotidianamente ocorre a busca por
ferramentas que ajudem na aprendizagem escolar, pautando-se pela
multidisciplinaridade. A Educação Física e a Psicomotricidade
atual em conjunto, desenvolvendo o aspecto motor e intelectual
infantil. Esta atuação em conjunto é concretizada na compreensão
da importância de inserir elementos de psicomotricidade no ambiente
escolar, almejando a formação global do aluno.
“O
trabalho da psicomotricidade com as crianças deve prever a formação
base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e
psicológico oportunizado através de jogos e de atividades lúdicas
que se conscientize sobre seu corpo. ”
Go Tani (1988) expõe
que mesmo sendo caracterizados de forma individual, estes três
domínios a maior parte das ações contam com a participação
conjunta deles, entretanto, há sempre a predominância de um deles
em relação aos demais.
O trabalho da educação
psicomotora é essencial para a potencialização dos aspectos motor,
afetivo e mental da pessoa humana. A psicomotricidade como
instrumento pedagógico pode ser concretizada através de jogos e
exercícios lúdicos, levando a pessoa a se conscientizar com sujeito
e com seu próprio corpo.
Em
um momento anterior, a psicomotricidade integrada à Educação
Física escolar era assimilada apenas como instrumento de
desenvolvimento motor. Contemporaneamente, a Educação Física
escolar reconhece a pessoa humana como sujeito complexo, dotado de
emoções e ações próprias. A relação entre a psicomotricidade e
a Educação Física origina-se através dos anseios do ser humano em
relacionar-se e integrar-se ao ambiente no qual está inserido,
fazendo-o por meio de ações e movimentos conscientes, vivenciando
experiências em cada etapa da vida.
A
prática física não deve estar condicionada apenas à execução
mecânica do movimento, mas sim promover exercícios relacionados ao
mundo infantil e ao lazer. A criança utiliza seu sentido cognitivo
para observar como a ação praticada está interligada ao mundo
real. Vigotsky (1998) expõe que o ser humano é interativo e as
funções psicológicas são estimuladas ao longo da vida.
Le
Boulch (1982, 1983a, 1983b), em seus estudos, busca diferenciar a
Educação Psicomotora da Educação Física tradicional. O estudioso
se opõe veementemente ao exercício mecanicista e, principalmente, à
precocidade da formação esportiva. Le Boulch defende que acelerar o
processo físico causa desequilíbrios na formação da
personalidade. A Psicomotricidade, conforme entendimento do autor
nasceu da insuficiência da Educação Física tradicional em suprir
as necessidades reais de educação corporal.
O
professor, ao utilizar a Educação Psicomotora, deve estar atento às
buscas e necessidades infantis, permitindo que as crianças vivam
experiências de forma que ocorra a estimulação e a ampliação do
conceito corporal. A estimulação inadequada no decorrer da infância
provoca inúmeros distúrbios durante a vida adulta. Os exercícios
propostos pelo agente educador devem considerar as funções
psicomotoras (coordenação global, lateralidade, equilíbrio, dentre
outras anteriormente expostas), buscando associá-las. No decurso dos
jogos, principalmente dos jogos populares infantis, as crianças são
estimuladas por inúmeras funções psicomotoras.
As
crianças devem ter a oportunidade de se movimentar durante as aulas
de Educação Física, as quais preferencialmente devem ser
ministradas por profissionais especializados, dando assim maior
contribuição ao movimento da criança, pois têm uma percepção
mais específica sobre o movimento humano do que os demais
profissionais.
Martinez,
Peñalver e Sanchez (2003) afirmam que a base do desenvolvimento
global do ser humano é o aspecto motor, sendo que através dele é
possível verificar se as demais funções estão sendo também
estimuladas. O movimento proporciona aprendizado e permite viver
experiências, as quais possuem finalidades e objetivos, aprimorando
o autoconhecimento e a evolução das competências humanas.
O
desenvolvimento da inteligência e da personalidade de uma criança
exige organização e estruturação do eu e do mundo a sua volta,
que ocorre a partir de experiências e vivências que requerem certa
racionalidade e afetividade, que podem ocorrer, por exemplo, em
atividades no ambiente escolar.
O
modelo pedagógico atual deve inserir a psicomotricidade nas
atividades de Educação Física, para que se tenha no ambiente de
ensino uma grade curricular que esteja atenta ao desenvolvimento
motor, cognitivo e emocional das crianças, formando estruturas
basilares para as tarefas educacionais e para a vida futura dos
pequenos.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O
ser humano, em seus primeiros anos de vida, sistematiza conhecimentos
através da busca por novas experiências. A educação psicomotora é
um instrumento auxiliador neste processo, visto que desenvolve os
aspectos motor, psicossocial e afetivo. Através dos jogos lúdicos a
criança descobre seu próprio corpo.
Ao
observar a criança em suas brincadeiras, é possível perceber se há
algum desvio psicomotor. Portanto, os jogos e brincadeiras não devem
ser entendidos apenas como práticas de entretenimento, mas sim uma
forma de promover a aprendizagem de vários aspectos, principalmente
se realizadas em um ambiente motivador e agradável.
A
educação psicomotora proporciona que a criança consiga vencer
diversos obstáculos, encontrando-se dentro do meio social. A
brincadeira desperta o desejo de descoberta e exploração, sendo
canal direto para que a criança possa exprimir suas mais variadas
emoções. Durante as aulas de Educação Física o professor não
deve pautar-se pela execução de movimentos mecânicos, mas sim pela
exploração do corpo como um todo.
Referências
LE
BOULCH, Jean. Educação
psicomotora: psicocinética
na idade escolar. trad. Jeni Wolff. Porto Alegre: Artes Médicas,
1987. 356 p.
MAHONEY,
Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Afetividade e
processo ensino-aprendizagem : contribuições de Henri Wallon. Psic.
da Ed., São Paulo, n.20,
p.11-30, 2005. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psie/n20/v20a02.pdf>. Acesso em:
20 set. 2016.
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/psicomotricidade-na-educacao-infanti
Diretriz
Curricular da Educação Infantil da Amarp, 2016.
ANEXO
III
DOCUMENTOS
PARA
MATRICULA
TERMO
DE RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO
Eu,
…...........................................................................abaixo
assinado, portador(a) do CPF nº.....…........, responsável pela
criança
...............................................................................................................,matriculado(a)
no ........... no
CEI..............................................................................................,
declaro que estou ciente das NORMAS e REGRAS contidas neste termo,
com o objetivo principal de promover a qualidade do trabalho
educacional, comprometendo-me a cumpri-lo integralmente.
DO
INGRESSO E PERMANÊNCIA DOS ALUNOS
1)
As
regras estabelecidas no Projeto de Fila Única determinarão a
abertura de novas vagas e ingresso de crianças de 0 a 3 anos;
2)
No
ato da matrícula, o responsável deverá apresentar todos os
documentos solicitados, e os responsáveis devem manter atualizado,
endereço, telefone e local de trabalho.
3)
A
recepção das crianças obedecerá os seguintes horários:
→
Matutino
(6 h 30 min às 8 h 30 min); vespertino (13 h às 13 h 30 min).
4)
Os
Centros de Educação Infantil encerram seu horário de funcionamento
as 18h30min;
Parágrafo
Único: Em
caso de atraso na saída, será feito registro. Se o atraso exceder
30 minutos será acionado o Conselho Tutelar;
5)
No
caso de pais separados ou em processo de separação, só haverá
impedimento de ambas as partes buscarem a criança no CEI mediante
ordem judicial, porém não serão permitidos visitas nas
dependências da Unidade Escolar;
6)
A
frequência de crianças de 4 a 5 anos é obrigatória sendo
monitorada pelo Programa APOIA (Programa de Combate à
Evasão Escolar);
7)
A
infrequência de crianças de 0 a 3 anos, após 15 dias acarretará
na disponibilidade da vaga para outra criança, precisando a família
realizar novo cadastro na Fila Única solicitando uma nova vaga.
Parágrafo
Único: Apenas
o atestado médico poderá justificar a ausência de uma criança
pelo período superior a 15 dias, garantindo nestes casos, a vaga da
criança;
8)
Caso
de férias da mãe (crianças de 0 3 anos) a criança deverá
permanecer em casa com a mãe, nos termos dos art. 16, V e 19 do ECA,
não comprometendo à vaga.
Parágrafo
único: Será
obrigatório a frequência de crianças da Pré escola, mesmo que a
mãe esteja de férias, por, pelo menos, meio período.
9)
A(s)
pessoa(s) autorizada(s) a buscar a(s) criança(s), devem estar
declarada(s) no ato da matrícula. Exceções só serão aceitas com
autorização escrita dos responsáveis;
10)
Casos
de licença de saúde prolongada da mãe e casos de licença
maternidade a criança frequentará o CEI por meio período, visando
fortalecer o vínculo e o convívio familiar;
→
Exceções
deverão ser autorizadas mediante a análise da Assistente Social;
11)
Caso
a mãe esteja de folga de seu trabalho a criança deverá ficar em
companhia da mãe (crianças de 0 3 anos). Para as crianças de 4
anos em que a vaga é no período integral ou parcial (Pré
I),esta deverá frequentar MEIO
PERÍODO, não
havendo prejuízo da vaga.
12)
O
“Dia do Brinquedo” será estabelecido de acordo com o
planejamento de cada CEI.
SOBRE
OS PERTENCES DAS CRIANÇAS
13)
Trazer
a mochila com identificação da criança, contendo roupa limpa,
calçados adequados ao clima e suficiente para um dia, bem como,
sacolinha plástica para depositar as roupas sujas;
14)
Em
caso de empréstimo da roupa do CEI, devolver limpa, o mais breve
possível.
SOBRE
ALIMENTAÇÃO
15)
A
criança receberá o alimento, conforme cardápio elaborado por
nutricionista. Só haverá exceções com recomendação médica
escrita para arquivamento juntamente com a matrícula.
16)
Não
é permitido que a criança traga lanches ou guloseimas;
SOBRE
A GARANTIA DE BEM ESTAR DA CRIANÇA
17)
A
criança deverá ser recebida no CEI de banho tomado em casa, fralda
trocada (Bebê) e com roupas limpas;
18)
A
criança deverá ser entregue aos pais higienizada e com fralda
(Bebê) trocada;
19)
Em
caso de infestação de piolhos a família será orientada a ficar
com a criança em casa para fazer o devido tratamento. Não
resolvendo, a diretora comunicará a Assistente Social da Secretaria
Municipal de Educação para as devidas providências;
20)
Crianças
com doenças infecto-contagiosas deverão permanecer em repouso e
retornar mediante orientação médica;
→ A
medicação será fornecida pelos responsáveis e poderá ser
ministrada pela Professora, mediante receita médica atualizada desde
que autorizadas por escrito pelos responsáveis legais tais como:
antitérmicos ou medicações prescritas de 8 em 8 horas, os demais
medicamentos a família deverá ajustar os horários e ministrar em
casa. A nebulização ou nebulímetro (bombinha de asma) só poderá
ser feita no CEI, pelos responsáveis da criança;
21)
Em
caso de acidentes no CEI, a diretora tomará as devidas providências
até a chegada da família.
CALENDÁRIO
ESCOLAR
22)
O
calendário escolar contém as principais atividades previstas para o
ano em curso. É dever de todos zelarem pelo seu cumprimento,
respeitando as datas, horários e prazos estipulados.
MEDIDAS
DE SEGURANÇA
23)
Não
é permitido que pessoas que não sejam funcionários transitem pelo
interior do Centro de Educação Infantil;
24)
Qualquer
pessoa, que não seja funcionário, que por algum motivo precisar
permanecer no interior do Centro de Educação Infantil, deverá ter
autorização da diretora escolar.
25)
O
parque será liberado mediante a supervisão dos professores, por
medida de segurança.
FAMÍLIA
E ESCOLA
26)
A
Direção da unidade escolar estará sempre disponível para ouvir
problemas relacionados ao bem-estar da criança, primando pela
harmonia entre família e escola;
27)
Cabe
aos responsáveis atender aos chamados e participar de reuniões e
encontros promovidos pela unidade escolar;
28)
A
comunicação diária entre família e escola será através da
agenda, é importante a verificação da mesma e assinatura dos
responsáveis todos os dias.
29)
Cabe
aos responsáveis colaborar, sempre que possível, nas promoções e
atividades desenvolvidas pela unidade escolar;
Carimbo
e Assinatura
DIRETORA
Assinatura
RESPONSÁVEL
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